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Jundiaqui

 Tá tudo bem!
4 de novembro de 2017

Tá tudo bem!

Por Vera Vaia

Tirando a raspagem de próstata do presidente, até que a semana transcorreu dentro da normalidade, isso porque já estamos achando que tudo é normal, até quando não é!

Lula, o condenado, está em plena campanha eleitoral, saindo por aí usando seu costumeiro cinismo para enganar o povo com frases de efeito, como “um presidente tem de ter credibilidade”. Logo ele, que não consegue passar credibilidade nem em meros recibos de aluguel.

Gilmar Mendes, o santo protetor dos bandidos, impedindo a transferência do Sérgio Cabral para Campo Grande, porque “não vê ameaça de Cabral” e nem “nada relevante” na menção aos negócios da família do juiz Marcelo Bretas. E como se não bastasse, permitiu que ele permanecesse na cadeia pública José Frederico Marques, com direito a uma confortável cinemateca com smart TV de 65 polegadas, Blu-ray Player 3D, e outras cositas más, equipamentos de primeira linha, avaliados em 23 mil reais, que teriam sido generosamente “doados” por entidades religiosas (Ainda não sabemos quem doaria as pipocas)!

Lá fora, mais um corriqueiro atentado em nome de Deus, matando oito pessoas, entre ciclistas e pedestres, em Manhattan. Cinco dos quais, amigos argentinos que saíram em grupo para comemorar aniversário de formatura.

Fiquei enrolando com essas notícias até agora, pra não ter de falar do Caetano Veloso de novo, mas não dá pra não falar. O MTST do Guilherme Boulos Fecal armou um circo para mostrar ao “grande” público da esquerda, que seus opositores são verdadeiros carrascos. Ele programou um show de Caetano Veloso (quanta generosidade desse moço! Fazendo show de graça e bancando sua viagem! Será?) para as oito mil famílias que se apossaram de um terreno particular em São Bernardo do Campo. Uma juíza da cidade acatou o pedido do Ministério Público e proibiu a apresentação por falta de vistoria e de alvará de funcionamento do recinto.

Esse velho baiano, aproveitou a deixa e outra vez veio pagar de vítima da repressão: “é a primeira vez, no período democrático, que fui impedido de cantar”. Por essas e mais outras, prefiro os tempos em que ele ficava em cima do muro. Não falava nada, portanto nenhuma merda saia da sua boca. Ele sabe, como todo artista sabe, que qualquer apresentação pública tem de ter um mínimo de segurança. Dá pra imaginar o que se falaria se durante o show, acontecesse um incêndio? (Bastaria uma guimba de cigarro aceso para provocar). Aí viriam com o discurso de que as autoridades não tomaram as devidas providências por se tratar de um movimento de esquerda e tals.

Aliás, como é que artistas e políticos se sujeitam a defender ações ilegais como essas? Eles não sabem que terreno particular, desocupado ou não, tem um dono que pagou por ele, e que, portanto, tem o direito de fazer o que bem quiser com o imóvel? É como se alguém levasse do seu armário, uma peça de roupa só porque ela não está mais sendo usada já há algum tempo.

Aliás, de novo, de onde veio tanta gente? Onde moravam antes? Seus tetos desabaram de repente? Porque nunca pediram moradia pra mãe do Pac? Afinal não foi ela que deixou 15 milhões de desempregados ao deus-dará?
Outro que compareceu para incentivar a ilegalidade foi o eterno pagador de mico, Eduardo Suplicy. Não contente com simples palavras de apoio aos integrantes do MTST (não tem um T a mais nessa sigla? O primeiro?), ele foi dormir no acampamento. Deitou num catre, se deixou fotografar, e ganhou mais cinco minutos de fama de gagá.

(Eu ainda acho que ele só fez isso porque o Supla estava ensaiando em casa).

Mas como entre mortos e feridos, salvaram-se todos (ou quase), os “shows” do Caetano, do Suplicy, dos Terroristas e dos Cabrais, servem apenas pra gente concluir que vai levar ainda alguns milhares de anos para que a evolução do homem realmente aconteça! Isso, se acontecer!

Vera Vaia é jornalista

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