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Jundiaqui

 Casa Rosa: dupla de empresários compra imóvel para preservar
8 de outubro de 2020

Casa Rosa: dupla de empresários compra imóvel para preservar

 

 

Casarão na rua Barão de Jundiaí deixa solução de governo por onda retrofit

José Arnaldo de Oliveira

O Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural (Compac) foi comunicado, nesta terça-feira (6), que o processo iniciado em 2018 de permuta de um imóvel público pela Casa Rosa, o casarão tombado em 2015 na rua Barão de Jundiaí, foi arquivado após sua compra por uma dupla de empresários da cidade com garantias de restauração.

O casarão fica na altura do número 260 da Barão, ao lado do Teatro Polytheama e data do final do século XIX. Não há informações sobre quem foram os primeiros moradores dessa exuberante construção, mas por quase um século foi ocupada pela tradicional família Malpaga.

Diante do momento de vandalismos de monumentos e fechamento de muitos estabelecimentos tradicionais, esse tipo de interesse de empresas tem nome e método: retrofit. Trata-se de restaurar, onde permitido, partes como fachada e cobertura, com adaptações para novos usos.

O Compac emitiu orientações desse tipo a casos como a reforma do antigo Hotel Rosário ou no pedido negado de demolição da antiga casa da professora Escolástica Fornari, ambos no polígono histórico das ruas Rosário e Barão, entre outros.

MAIS PATRIMÔNIOS

Vale lembrar que o caso da Fábrica Japy, na Vila Arens, rendeu após dez anos de impasses um prêmio do IAB (Instituto dos Arquitetos do Brasil) para o restauro parcial por Eduardo Carlos Pereira. O espaço vai ter uso cultural pela Prefeitura Municipal.

Repetindo a trajetória do projeto da Ponte Torta, do Estúdio Sarasá, o projeto escolar Guardiões do Patrimônio, também está entre as indicações estaduais para o prêmio nacional do IPHAN em novembro – informou o diretor do DPH, William Paixão.

São novidades que equilibram um pouco a crise. A Estaçãozinha recebeu duas visitas técnicas do DNIT, órgão federal intimado a cooperar pelo Ministério Público, e o Complexo Fepasa/Companhia Paulista deve receber R$ 500 mil em obras urbanas como pontos de ônibus em uma contrapartida de vizinhança (EIV) definida pela Prefeitura.

Entre tudo, a ampliação de interesse privado em retrofit – e não mais apenas em demolir para estacionamento – é uma das novidades mais promissoras.

Em tempo.um dos inspiradores dos movimentos estudantis pela preservação do local,Pier Paolo Bertuzzi Pizzolato, participou de seu primeiro evento internacional nós últimos dias, na Espanha. Falou sobre o ecletismo, estilo justamente do antigo casarão.

 

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