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Jundiaqui

17 de setembro de 2018

“Mujeres Violentas” aqui

Sesão traz um mosaico de denúncia, testemunho e crítica sobre o fato das mulheres serem sistematicamente vítimas de violência

No país em que a violência contra a mulher é uma triste realidade e se repete  sistematicamente em questões de minutos, um alerta chega a Jundiaí em forma de ‘perfoconferência’ – uma mistura de encenação e relatos de maus tratos a elas que são assustadores. Essa é a proposta de “Mujeres Violentas”, com direção da chilena Claudia Echenique e baseado em pesquisas que vêm desde 2010.

Claudia veio do Chile para o Brasil e se fixou em Campinas, para fazer seu doutorado sobre violência. Construiu uma trilogia: violência contra mulheres, contra homens e contra raça. “Hombres Violentos” estreou ano passado no Chile e “Mujeres Violentas” vêm ganhando os palcos do Brasil nos últimos meses com Ló Guimarães e Verônica Fabrini. Em Jundiaí, será no Sesão, nesta sexta-feira (21), às 19h30, com entrada gratuita. “Raças Violentas” está em fase de montagem.

Começa com uma palestra sobre a violência contra mulher. Depois, o discurso vai se adensando, ganhando estranhamento na descrição ritmada de lugares, motivos e maneiras de se violar uma mulher. Em seguida, cenas rápidas vão construindo um mosaico de denúncia, testemunho e crítica sobre o fato das mulheres serem sistematicamente vítimas de violência – que pode ser doméstica, social ou institucionalizada por exércitos, guardas civis e outras forças organizadas que usam as mulheres como despojos de guerra.

Este último tem o estupro como o ponto alto da crueldade, usado em larga escala e praticado com requintes de violência inimagináveis por invasores com o objetivo de humilhar e subjugar o inimigo e isso tanto em guerras declaradas, quanto nas guerras veladas, como é o caso dos ruralistas e a população indígena em vários pontos do Brasil.

Av. Antonio Segre, 695 – Jardim Brasil.

 

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