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Jundiaqui

 7 anos de Kekerê é na base da paz, alegria, do suor e muito batuque
21 de fevereiro de 2022

7 anos de Kekerê é na base da paz, alegria, do suor e muito batuque

Festa do bloco de Carnaval foi dentro da quadra este ano, mas sem perder sua essência

Edu Cerioni

A pandemia do novo coronavírus impediu a festa de 6 anos em 2021, ameaçou em 2022, mas os 7 anos foram dos mais animados para o Kekerê.

Não na rua, onde o bloco gosta de estar, mas ainda assim mantendo tudo que o folião esperava: som bom, animação geral, respeito às tradições afro e camaradagem. E isso com um cheiro de acarajé no ar. Foi assim o aniversário deste domingão (20) calorento de Jundiaí. Folia só para os vacinados.

Para entrar na festa, a exigência de apresentação da carteirinha de vacinação contra a Covid-19 foi até para a diretoria do bloco. Na quadra da Escola de Samba União da Vila, a maioria optou por ficar sem máscara. Mas quem cobria nariz e boca na prevenção ao vírus que insiste em não desaparecer, não viu cara feia de ninguém, como lamentavelmente ocorre ainda em certos lugares.

O batuque do Kekerê se mantém potente e ajustado – a longa temporada sem ensaios não quebrou o ritmo, pelo contrário. Parece que o povo está ainda mais solto na batida do couro no afoxé, samba, reggae…

Quem comanda a turma é Tom Nando, voz e violão, um dos criadores do bloco. Ele dividiu vocal com Mil Taroba. Vanderlei B.A. Vitorino, outro fundador, mostrou seu balanço dançante no palco. No chão da quadra, dezenas dançaram juntos das 17h às 20h, muitos com os coloridos turbantes na cabeça. Mais gente ainda acatou o convite e foi vestido de branco, para celebrar a paz.

O amplo espaço da União, sob viaduto na Vila Rio Branco, permitiu um bom distanciamento a quem quis ficar mais afastado e ainda assim curtindo a folia Kekerê.

A abertura foi com  rituais africanos pela Comunidade Santa Catarina, abençoando mais um ano de vida do Kekerê. E teve bolo ao final da festa, com o primeiro pedaço dado para uma criança – já estão de olho no futuro do bloco… À venda teve a iguaria baiana feita com com feijão fradinho e azeite de dendê que é patrimônio imaterial do Brasil, o acarajé. No caso, do famoso Acarajé da Mona.

Só a cerveja merecia mais gelo.

Veja fotos do JundiAqui:

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