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Jundiaqui

 Bateria Azul e Branco vem no embalo do Mestre Gi e ao som do ‘trovão’
22 de fevereiro de 2019

Bateria Azul e Branco vem no embalo do Mestre Gi e ao som do ‘trovão’

Turma de batuqueiros do Clube Jundiaiense ganha samba de Tom Nando e vai agitar o Carnaval 2019 da cidade

Edu Cerioni

Se tem Carnaval, tem bateria. E a Bateria Azul e Branco faz o maior sucesso em Jundiaí. Nos blocos, em festas dentro e fora do Clube Jundiaiense o barulhinho bom dos comandados do Mestre Gi é de arrepiar. Uma turma animada e que gosta de festejar e alegrar a cidade.

A novidade deste ano é que a bateria acaba de ganhar um samba pra chamar de seu. É o “Trovão Azul”, composição de Tom Nando, o vocalista do Trio em Transe e que vai fazer o Carnaval 2019 do Clube Jundiaiense. Começa já neste sábado e vai ter dobradinha: Trio em Transe com dez músicos no palco e a Bateria Azul e Branco (ouça o samba no Facebook do JundiAqui).

O JundiAqui traz uma entrevista exclusiva com o mestre Gi, apelido de Sergio Luiz Marino, um engenheiro civil da Prefeitura de Jundiaí, 56 anos, casado com Carolina Fukuda e pai do batuqueirinho Cauê.

Associado do Clube Jundiaiense desde que nasceu, mestre Gi participa da bateria há 6 anos, os últimos quatro deles em seu comando. “Eu comecei a tocar quando criança, no Clube Atlético Pitangueiras no bairro que eu nasci e cresci e que leva o mesmo nome do clube. Meu primeiro desfile, na rua Barão de Jundiaí, eu tinha apenas 12 anos e tocava um contra-surdo”, conta.

Mestre Gi diz que o “momento mágico” da bateria é, sem dúvida, na época do Carnaval. Os ensaios se intensificam no final do ano, porém, durante o ano toda são feitos encontros dos batuqueiros, muitas vezes com um churrasquinho, quando aproveitam para ensaiar.

Ele explica sobre a turma: “Os instrumentos são os básicos de uma bateria tradicional, ou seja, surdos, caixas, repiniques, chocalhos, tamborins e agogôs… temos até uma cuíca tocada com muita animação pelo Serginho Dubiniak”.

Questionado sobre uma mulher tocando surdo, ele conta que não chega a ser uma coisa rara, “mas por ser um instrumento pesado acaba dificultando um pouco para elas”. E completa: “Na Bateria Azul e Branco temos a Lu Rodacoski no surdo de segunda e ela está mandando super bem. Mas não podemos deixar de citar as outras mulheres, temos muitas, tocando e perfumando a bateria como nas caixas, chocalhos, tamborins e agogôs, inclusive a minha mulher, a Carolina, se divertindo com um tamborim… É a Japonesa do Samba!!!”

A maioria dos componentes da bateria está ali de longa data, sendo que Mestre Gi conta nos dedos das mãos os que saíram, por motivos como trabalho, faculdade etc. “Para se ter uma ideia, do Carnaval passado para este, de um total de 50 integrantes, apenas dois saíram”.

A bateria começou com dez pessoas durante a presidência de Reinaldo Miguel Sisto, o Xisté, integrante do grupo, e com o tempo foi agregando associados até chegar em mais de 50 como é hoje. “Sinal de que está dando certo”, acredita. “E é muito importante salientar que embora a bateria seja conduzida e formada por associados, o Clube Jundiaiense através da diretoria, da administração e seus colaboradores, nos dá total apoio e muita liberdade para ensaiar, criar e tocar nos eventos da cidade”.

NO LUGAR CERTO

Sobre a diferença de tocar em desfile de rua ou festas, Mestre Gi diz: “São situações um pouco diferentes as que a gente toca. Na rua, a gente se diverte com o pessoal dos blocos, como é com o Chupa que é de Uva, o Refogado do Sandi, o Continuamos na Nossa na Ponte e algum outro que possa nos convidar. É tudo muito solto e especialmente divertido, pois tocamos durante quase 3 horas sem parar, fazendo os breques, parando, brincando e dançando com as pessoas. Muitas vezes, por exemplo, o batuqueiro deixa uma criança pegar a baqueta e experimentar brincar com o instrumento. Quando tocamos em algum evento fechado é um pouco diferente, geralmente dividimos o espaço com outras baterias ou bandas e o tempo de apresentação é mais curto, porém o espírito não muda: alegria, diversão sempre de uma forma descontraída”.

E a parceria com o Trio em Transe? “Temos um carinho enorme pelo Trio em Transe e creio que a banda sente o mesmo pela gente também! O Tom Nando e seus músicos são de uma competência invejável e ficamos muito honrados em participar com uma das melhores e mais autênticas bandas da região. É muito legal participar com eles, pois são profissionais experientes que entendem que a Bateria Azul e Branco é basicamente um grupo de amigos associados do Clube Jundiaiense e não formada por profissionais. Então, eles colaboram e nos ajudam a fazer a festa”.

Confira o Carnaval do Clube Jundiaiense 2019:

Dia 23.2 / sábado – 17h
Esquenta de Carnaval: crianças gratuito, sócios R$ 10,00 e convidados R$ 35,00
Dia 2.3 / sábado – 13h
Clube da Feijoada com Diogo Nogueira como atração principal: sócios R$ 180,00 e convidados R$ 330,00
Dia 3.3 / domingo – 15h
Matinê 1: sócios gratuito e crianças convidadas de 8 a 12 anos R$ 30,00 e demais R$ 50,00
Dia 4.3 / segunda-feira – 16h
Clube Folia 75 anos: crianças gratuito, sócios R$ 10,00 e convidados R$ 35,00
Dia 5.3 / terça-feira – 15h
Matinê 2: sócios gratuito, crianças convidadas de 8 a 12 anos R$ 30,00 e demais R$ 50,00A sede de campo do CJ fica na Rodovia Vereador Geraldo Dias, Km 70,4, Parque Centenário.
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