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Jundiaqui

 Bar do Já 1.000 tem geladeira turbo inspirada na F1
19 de maio de 2017

Bar do Já 1.000 tem geladeira turbo inspirada na F1

Boteco no Vianelo reúne amantes de esportes de velocidade. Rubinho Barrichello é o ‘padrinho’ Edu Cerioni

Futebol na TV é a fórmula do sucesso para os bares de Jundiaí, certo? Nem todos… No Já 1.000, a cerveja desce na velocidade da Fórmula 1, esporte que domina a telinha e boa parte das conversas, especialmente em fins de semana de GP.

O boteco do Vianelo, na esquina das ruas 23 de Maio com João Scabin, tem Rubens Barrichello como “padrinho”. Ele aparece na montagem de um pôster junto com o dono do pedaço, Jamil Geraldo Junior, ambos trajando macacão de corrida. Na parede há ainda uma camiseta autografada por Rubinho, quando de seu título da Stock Car, em 2014. “Um amigo me trouxe. Ele contou ao Rubinho que eu era seu fã número 1 e isso o deixou orgulhoso”, fala Jamil, 56 anos e há 13 tocando o bar.

Essa paixão pela velocidade vem dos tempos que Jamil era mecânico de carro e também corredor de motocross, hobby que foi trocado pela pescaria. Depois, também foi taxista e motorista de van, até parar atrás do balcão. “Mexer com o público é muito melhor que com a graxa”, assegura. “Se soubesse que era tão divertido, tinha entrado nessa de dono de bar bem antes”.

Ele abre o bar às 7 horas de segunda a sexta-feira e diz que algumas vezes trabalha até meia-noite, “quando vence o alvará com a mulher”, Fátima. Nos sábados, abre antes de o dia clarear, por volta de 4 horas da madrugada, para atender o pessoal que trabalha na feira do Vianelo. E faz tudo sozinho. “O pessoal já me conhece e sabe que velocidade é só na TV, aqui espera um pouquinho e será bem atendido”, conta Jamil, sempre humorado.

Divertido é o cartão de visita do bar, que é chamado de lanchonete também, embora a chapeira nunca tenha sido usada. Tem salgadinho e alguns bem incomuns, contrariando as brincadeiras que faz no verso do cartão, como o item que diz que “o salgado acabou”.  Na quarta-feira em que foi visitado, havia bolinho de bacalhau e risoles de camarão à venda, assim como croquete de carne.

O mesmo cartão diz que a cerveja é quente, outra mentira cabeluda. Jamil ostenta na parede reportagem de jornal que aponta que seu bar ganhou como sendo o que oferece a cerveja mais gelada de Jundiaí – na verdade empatou com Cervejaria Água Doce e Restaurante Dom Giuseppe, em teste do termômetro há quase dez anos e com muitos estabelecimentos concorrendo.

“Hoje a cerveja aqui é ainda mais gelada, pois turbinei a geladeira”, diz, lembrando seus tempos de mecânico. Como fez isso? É segredo, mas ele garante que a bebida sai dali a 7º negativos, praticamente no ponto de congelar – “os outros bares só vão até 5,5º”. E Jamil vai além na propaganda da cerveja: “Em 99% dos dias, vendo Brahma de Agudos, que é especial”.

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