Festa de 6 anos e a novidade: virou De Voinha
O empório, restaurante e espaço cultural do Anhangabaú, inclusive, passa pelo que chamam de “recauchutagem” – além do nome e logo, o próprio prédio vai ser redesenhado, com abertura de um bar e outras ações.
O De Voinha será a terceira fase dessa aposta deliciosa de Lay e Augusto.
O De Vó começou na rua do Retiro como lojinha e café, com seus incríveis bolos. Ficou pequeno o lugar para tanta freguesia e o jeito foi colocar mais farinha na massa e crescer. Há quatro anos, quadruplicou de tamanho, em novo endereço, à rua Giacomo Itría, 119, no pedaço entre a própria rua do Retiro e a Barão de Teffé.
A receita era perfeita, não fosse a pandemia… Lay conta que mais de uma vez eles imaginaram fechar o De Vó, mas a resiliência do povo baiano fez com que fossem adiante. A Covid-19 vitimou milhões de pessoas e CNPJs, mas eles não só resistiram como estão inovando.
No sábado, Lay e Augusto reuniram amigos, familiares e ex-colaboradoras na comemoração que se estendeu das 19h30 até quase meia-noite. Comida farta e gostosa, brindes de cachaça, de caipirinha de caju ou espumantes marcaram a data.
Na chegada, antes da porta da frente os convidados já encontravam uma baiana fazendo e servindo um acarajé que Tom Nando, que viaja anualmente à Bahia, garantiu ter lhe remetido ao Rio Vermelho, em Salvador. Tudo fresquinho, frito na hora, com camarão delicioso, comida com o verdadeiro sotaque soteropolitano.
Augusto e Lay oferecem uma comida única na cidade que escolheram para viver. Como ela definiu, “na terra dos italianos, o De Vó ensinou muita gente a amar o dendê. Agora é o De Voinha que vai seguir essa trajetória linda”.
Eles herdaram o prazer de cozinhar das vovós baianas. Os dois vieram de lá para São Paulo há cerca de 10 anos, cidade que acharam muito “louca”, e logo depois conheceram e se apaixonaram por Jundiaí.
A casa oferece casquinha de siri ou de aratu, caldinho de feijão, caldo de sururu, escondidinho de camarão ou carne de sol, moqueca, mandioca na manteiga de garrafa, telhinha de tapioca ao pesto baiano e muitas outras iguarias. Uma dica: os pratos que têm o De Voinha em seu nome são únicos e merecem ser provados, como o Baião de Três De Voinha.
Da Bahia eles também trazem cocadas, geleias e muitas outras opções de doces e salgados, entre eles cuscuz, tortas, queijos coalho, chimango (pão de queijo da Bahia). E claro que você encontra rapadura, doce de leite, biscoitos, tudo artesanal.
O interior do restaurante, fácil de achar na Giácomo Ítria com suas cadeirinhas de praia coloridas na entrada, reserva muitos surpresas ao olhos, com fitinhas do Senhor do Bonfim por várias partes, fotos incríveis das ruas de Salvador e sua gente nas paredes, além de sacolas de palha, camisetas e muitas outras peças de decoração para casa ou acessórios para as mulheres, como brincos.
A casa abre terça das 9h às 19h e de quarta a domingo, das 11h às 22h. No domingo tem café da manhã. Com exceção da segunda, oferece almoço e jantar com o cardápio completo. E tem no almoço algumas opções mais leves, como um peixinho grelhado. Serve petisquinhos no final de tarde e as noites de quarta são do acarajé, com a baiana servindo o bolinho na entrada.
Agora em junho e julho, vem a tenporada esticada de São João, com som do forró, sabor e perfume da comida nordestina, com curau, pamonha, canjica etc.
Lay contou que o “De Vó traz a essência, o afeto, o amor que tivemos na infância graças à presença forte de nossas avós, nossas voinhas”.
O contato é pelo (11) 99832-0603. No Instagram dá pra seguir as novidades e shows, pelo @devopravoce.
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