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Jundiaqui

 Ser ou não ser cozinheiro
29 de julho de 2017

Ser ou não ser cozinheiro

Chef Manuel Alves Filho define as quatro etapas que diferenciam um profissional do amador

Recentemente, em palestra a estudantes, ousei definir as quatro etapas pelas quais uma pessoa que deseja se tornar cozinheiro profissional passa.

Gostaria de compartilhar essa definição, que é muito particular, com os amigos leitores. Felicidades aos colegas do fogão!

Primeira Fase

É a fase da descoberta, do encantamento. É o momento em que absorvemos conhecimento, aprendemos as técnicas e nos descobrimos capazes de transformar e combinar os alimentos, de modo a proporcionar prazer aos que estão à mesa.

Segunda fase

É a etapa da dor. É a tomada de consciência sobre as dificuldades do ofício, que nos obriga a ficar 10 horas em pé numa cozinha a 50 graus e a abrir mão de fins de semana e feriados com a família e os amigos.

Terceira fase

É o tempo da consciência, da certeza de que, a despeito de todas as adversidades, esta é a nossa profissão, a nossa maneira de nos reafirmarmos no mundo e de dialogarmos com ele, por meio da nossa produção técnica e criativa.

Quarta fase

É o período da completude. Aquele em que você é capaz de verter experiência e repertório em composições originais que estabelecerão, finalmente, o elo indissolúvel entre o sonho e a realização.

Foto: Ronei Thezolin

Manuel Alves Filho é jornalista e chef de cozinha

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