Caroline Teixeira, de 23 anos, deixou para trás outras 47 candidatas

A Miss Brasil Mundo 2021 viveu 3 anos em Jundiaí, onde jogou basquete e fez muitos amigos. A agora advogada brasiliense, representou o Distrito Federal e ganhou vaga no Miss Mundo, que será realizado em 16 de dezembro em Porto Rico.

Além do prêmio de R$ 15 mil, a nova miss foi presenteada com uma coroa exclusiva, uma viagem a Dubai, cursos de oratória e inglês, tratamento estético e dentário, um ano de salão de beleza e outros prêmios.

A jovem também passou a ser a embaixadora nacional da luta contra a hanseníase.

GUERREIRA  – Caroline começou a jogar basquete aos 9 anos em Brasilia, se destacou e aos 14 anos veio para Jundiaí, onde defendeu o Divino. Foram 3 anos, depois sendo convidada para jogar e estudar em Railegh, na Carolina do Norte, EUA. Em 2018, aos 21 anos, Caroline descobriu um câncer na tireoide e o esporte foi uma das maneiras que encontrou para ajudar a superar a doença.

“O esporte me ensinou que o céu é o limite e que com muita determinação, podemos chegar aos nossos objetivos superando grandes obstáculos. Estou muito feliz com o título e vou dar meu melhor para abraçar as causas sociais do concurso e impactar vidas”

SEM ESSA DE BIQUININHO – As etapas preliminares do concurso foram todas realizadas dentro do hotel Brasília Palace, a portas fechadas por conta da pandemia, deixando para a noite da final apenas o desfile em traje de gala.

Desde 2015, não há desfile em traje de banho no certame. Fazem parte das provas preliminares, valendo pontos classificatórios, a competição top model, desfile moda noite, prova de talentos e de traje típico – Caroline foi de Dragão da Independência -, e entrevista com os jurados.

Além disso, todas as misses apresentam projetos sociais dos quais participam ou criaram na etapa “beleza pelo bem”.

CONCURSO – Apesar de ter sido lançado em 1951, o Miss Mundo começou a contar com brasileiras apenas em 1958, sendo a pernambucana Sônia Maria Campos a primeira representante do país. A única brasileira a vencer a edição internacional foi a médica carioca Lúcia Petterle, em 1971.