Pelo menos duas delas já estão oficializadas pelo Psol, o Movimento Cardume e o Juventude Consciente

Vote em 1, leve 3 ou mais. É assim a ideia das chamadas candidaturas coletivas que têm estreia na disputa para vereador este ano em Jundiaí. São duas as apostas do Psol neste sentido, uma encabeçada por Henrique Parra Parra Filho e outra por Analise Sales. Novidade aqui, já foi testada em outras cidades e pleitos.

Elas apareceram aqui em 2012, quando podiam ser contadas nos dedos das mãos. Já a somatória entre as eleições de 2016 e 2018 beira as cem candidaturas coletivas, que vão se multiplicar agora – só na capital paulista, o site “UOL” levantou junto aos partidos que serão ao menos 34 na disputa por vagas na Câmara Municipal. Hoje, são pelo menos 20 em atuação pelo país.

Quem aposta em uma candidatura em grupo faz isso motivado por fatores que vão da ideia de que a política não é individual, mas coletiva, até a busca por uma maior representatividade. Existe ainda a ideia de que conseguir votos para um grupo é mais fácil do que para uma pessoa.

Como não há uma regra específica (existe somente uma Proposta de Emenda à Constituição na Câmara para implementar o mandato coletivo no Poder Legislativo), o que acontece é a escolha de um porta-voz da candidatura, que terá sua foto e seu nome na urna de votação e, caso eleito, quem irá tomar posse. O salário é um só, mas que pode ser dividido entre os participantes da candidatura.

A eleição para vereador este ano será em 15 de novembro, adida que foi de outubro por conta da pandemia do novo coronavírus.