Jundiaí foi pioneira da urna eletrônica
Você sabia que as urnas eletrônicas foram usadas pela primeira vez nas Eleições Municipais de 1996? Foram 57 as cidades da estreia e entre elas figurou Jundiaí. Miguel Haddad (foto acima ao centro em festa do Rotary Club de Jundiaí Leste) foi o vencedor para prefeito. José Antonio Kachan foi o vereador mais votado.
As pioneiras foram 26 capitais e 31 cidades do Brasil “na faixa dos 200 mil eleitores”. O TSE anunciava 200 mil como o limite mínimo, mas Jundiaí foi incluída mesmo tendo 198.411 eleitores e o mesmo ocorreu com São José do Rio Preto (SP) e Brusque (SC).
Um total de 32 milhões de pessoas digitaram suas escolhas para prefeito e vereador naquele ano.
As seções das 57 cidades receberam, também, cédulas eleitorais em papel no total de 10% dos eleitores.
Apesar de serem implementadas somente em 1996, o uso de “máquinas de votar” estava previsto no artigo 57 do Código Eleitoral de 1932, documento que garantiu o voto secreto, o voto feminino e a criação da Justiça Eleitoral.
O projeto para implementação das urnas eletrônicas começou a ser pensado em 1995, com a criação da comissão técnica formada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). No ano seguinte, no dia 13 maio, as 77.969 urnas eletrônicas produzidas para as eleições começaram a ser enviadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Já foram produzidos 14 modelos de urnas eletrônicas (1996, 1998, 2000, 2002, 2004, 2006, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013, 2015, 2020 e 2022). Nas Eleições de 2024, serão usados os modelos de 2015, 2020 e 2022, visto que elas têm vida útil de 10 anos.
Na época, se anunciava assim a novidade: “O procedimento é simples, como operar um telefone ou um caixa eletrônico de banco. É preciso atenção ao digitar os números e ao confirmá-los. A operação leva cerca de 30 segundos”.
Em 2024, as eleições acontecem dia 6 de outubro em primeiro turno e, caso necessário, dia 27 do mesmo mês para o segundo turno, mas só para prefeito.