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 Jogos Paralímpicos de Inverno em Pequim terão atletas de Jundiaí
22 de janeiro de 2022

Jogos Paralímpicos de Inverno em Pequim terão atletas de Jundiaí

Brasil leva seis, sua participação recorde; Rocha é daqui e treina em Guaxupé, já Ribera veio se aperfeiçoar no Peama

Os Jogos Paralímpicos de Inverno de Pequim marcam a terceira participação do Brasil, que levará seis atletas, dois com forte ligação com nossa cidade e que disputam no esqui cross-country.

Guilherme Cruz Rocha, 25 anos, é natural de Jundiaí e teve a perna esquerda amputada depois de um acidente de motocicleta. Há dois anos ele descobriu a modalidade que treina em Guaxupé, cidade mineira.

Cristian Ribera, 19 anos, é de Cerejeiras (RO). Nasceu com artrogripose – doença congênita das articulações das extremidades – e, em busca de tratamento, mudou-se de Rondônia para Jundiaí. Começou no esporte no Peama e, com 15 anos, foi o atleta mais jovem a participar dos Jogos Paralímpicos de Inverno PyeongChang 2018.

As Paralimpíadas serão disputadas entre os dias 4 e 13 de março. Outros atletas convocados foram Aline Rocha, Robelson Moreira Lula e Wesley dos Santos, também da esqui cross-country, além de André Barbieri, que disputará provas de snowboard. A estreia do Brasil na competição foi em Sochi, na Rússia, em 2014, com só dois atletas.

“Eu falo para o pessoal que não fui eu que escolhi o esporte, o esporte que me escolheu. Eu fui fazer fisioterapia e a doutora perguntou se eu conhecia o esporte. Fazia 4 meses que eu estava amputado. Treinei um mês e conheci a neve pela primeira vez na Argentina. Na adaptação me sai super bem. Hoje a nossa adaptação é no asfalto, com roller. Estando entre os melhores colocados acabei conquistando as viagens internacionais para estar nas Copas do Mundo e agora na Paralímpiada”, contou Guilherme ao site “A Cidade de Guaxupé”.

Ele é ex-militar do exército e teve a perna amputada quando estava se preparando para prestar concurso para a Polícia Militar do Estado de São Paulo.  Seu principal resultado foi a oitava colocação em sprint na Copa do Mundo de Planica, na Eslovênia, em março de 2021.

Já Cristian Ribera, que passou por 21 cirurgias para a correção das pernas, hoje, além do esqui cross-country, também faz natação, atletismo e anda de skate. Seus principais resultados: sexto colocado nos Jogos Paralímpicos de 2018 (melhor resultado do Brasil na história); bronze na Copa do Mundo de Vuokatti 2018; duas vezes medalha de prata na Copa do Mundo de Finsterau, em 2020; e vice-campeão geral no Circuito de Copas do Mundo 2019/20.

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