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Jundiaqui

 Jundiaí vai aos Jogos Paralímpicos
19 de julho de 2024

Jundiaí vai aos Jogos Paralímpicos

A delegação brasileira que competirá nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, entre 28 de agosto e 8 de setembro, terá 253 esportistas, entre eles dois nascidos em Jundiaí: Joyce Fernanda de Oliveira Quinzote e Thomaz Ruan de Moraes. Um outro jundiaiense segue como técnico, André Yamazaki Pereira, e um como dirigente, Alessandro Tosim.

 

Também foram convocados 17 atletas-guia (sendo 16 do atletismo e 1 do triatlo), três calheiros da bocha, dois goleiros do futebol de cegos e um timoneiro do remo.

Com isso, a delegação brasileira contará com 276 participantes na capital francesa. Essa já é a maior delegação brasileira convocada para uma edição dos Jogos fora do Brasil. Antes, a maior equipe nacional era de 259 convocados em Tóquio 2020. O recorde de participantes do país foi nos Jogos do Rio 2016, ocasião em que o Brasil sediou o megaevento e contou com 278 atletas em todas as 22 modalidades já classificadas automaticamente.

“Temos certeza de que será uma das mais importantes participações do Brasil em Jogos Paralímpicos. Vamos chegar em Paris após o nosso ciclo mais vitorioso da história, com campanhas históricas em Mundiais e no Parapan de Santiago 2023. Estamos muito esperançosos de que nossos atletas tenham as suas melhores trajetórias da carreira”, afirmou Mizael Conrado, bicampeão paralímpico no futebol de cegos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e presidente do CPB.

O atletismo é a modalidade com a maior quantidade de convocados para Paris 2024, com 70 atletas e 16 atletas-guia. É o esporte em que o Brasil mais conquistou medalhas em Jogos Paralímpicos. Ao todo, o país já faturou 170 medalhas na história da competição somando os pódios das provas nas pistas e no campo – foram 48 de ouro, 70 de prata e 52 de bronze.

O atletismo paralímpico brasileiro teve a sua melhor participação nos Jogos do Rio 2016, quando foi responsável por 33 medalhas de um total de 72 pódios conquistados pela delegação brasileira. Uma representatividade de 46% do total das conquistas do país na maior competição paralímpica. Em Tóquio 2020, os atletas do atletismo subiram ao pódio 28 vezes.

Já neste ciclo, o país obteve campanhas históricas nos Mundiais de atletismo em Paris 2023 e Kobe 2024. No Japão, os brasileiros conquistaram o maior número de medalhas douradas na história da competição. Foram 19 pódios dourados, superando as 16 vitórias registradas na edição de Lyon 2013, que até então era o recorde do país.

Thomaz Ruan, que vai comemorar 23 anos em 7 de agosto, é da classe T47, para atletas com amputação nos braços. Representa o Brasil desde 2017, estreia com três medalhas de ouro nos Jogos Parapan-Americanos de Jovens em São Paulo e depois duas medalhas de prata no Mundial de Jovens em Nottwil, Suíça. Ele faturou a prata nos 400m dos Jogos Paralímpicos de Tóquio em 2020 e é esperança de novo pódio agora em Paris.

Já a natação tem o segundo maior quantitativo de atletas em Paris – são 37 nadadores ao todo. É também a segunda modalidade em que o Brasil mais conquistou medalhas na história dos Jogos, com 125 (40 ouros, 39 pratas e 46 bronzes). André Yamazaki Pereira é um dos treinadores convocados, ele que trabalha na Associação de Pais e Atletas da Natação de Maringá, no Paraná.

Para o tênis de mesa foram convocados 15 atletas. Com isso, a modalidade terá a quarta maior equipe do país na capital francesa. Entre eles, estará Joyce, jundiaiense de 34 anos que busca sua primeira medalha paralímpica, ela que disputou os Jogos de Tóquio. Desde 2007 serve à seleção nacional. Terá na torcida o filho Brayan.

Alessandro Tosim deixa as disputas nestes Jogos de Paris para ficar nos bastidores. O ex-treinador multicampeão pela Seleção Brasileira masculina de goalball passou para coordenador das categorias de base da Confederação Brasileira de Desportos de Deficientes Visuais. Aos 47 anos, trabalha com futebol de cegos, goalball e judô paralímpico.

Ele dirigiu o time masculino de goalball do país durante 13 anos até deixar o cargo, em março de 2022. Dentre tantas conquistas, ele conseguiu três medalhas em Jogos Paralímpicos (ouro em Tóquio 2020, bronze na Rio 2016 e prata em Londres 2012) e dois títulos mundiais (2018 e 2014).

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