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 JundiAqui estreia podcast e traz a história do negro no futebol brasileiro
16 de novembro de 2022

JundiAqui estreia podcast e traz a história do negro no futebol brasileiro

Não dá para pensar em futebol hoje em dia sem negros em campo. Mas antes de 1900, esse esporte era só para os membros da elite branca. Isso até Miguel do Carmo mudar o jogo para sempre – e para muito melhor. É sobre ele e outros negros craques de bola a estreia do Podcast JundiAqui, novidade que veio para agitar a partir de agora quem gosta de história – não apenas esportiva, mas de gente. E essa viagem pelo túnel do tempo acontece pelo Spotify ou YouTube, sempre com uma pegada jundiaiense.

Nessa véspera do pontapé inicial de mais uma Copa do Mundo, a do Qatar 2022, todo fã vive uma grande expectativa e, coincidentemente, pela primeira vez teremos um Mundial de Futebol colado ao Dia da Consciência Negra. O JundiAqui uniu futebol e negros e convida para que você curta minutos cheios de ginga, dribles e, claro, gols.

A estreia do podcast é com um negro nascido em Jundiaí e que defendeu a Ponte Preta de Campinas a partir do ano de 1900. Alguém que não precisou alisar os cabelos ou usar pó-de-arroz para disfarçar a cor da pele, porque tinha talento de sobra. Miguel do Carmo nasceu em 1885, ou seja, antes da Lei Áurea. Isso quer dizer que vivíamos tempos de escravidão no país, uma vergonha que nunca se apagará, mas que precisa ser sempre lembrada para que não se repita.

Miguel do Carmo tornou-se pioneiro naquele que os negros ajudaram a transformar no país do futebol. E olha que teve negro protagonista nos cinco títulos mundiais do Brasil – para ficar em um único exemplo, lembramos do tricampeão Pelé – e outros vão à luta agora na busca pelo hexa.

O podcast conta com a voz de Édipo Queiroz (foto acima), ator negro que narra um texto do escritor e  jornalista Edu Cerioni. O acompanhamento musical é de Tom Nando. Tem participações também de Marici Nicioli e Mil Taroba.

“É um convite para que as pessoas que conhecem ou não o mundo do futebol nos acompanhe por pouco mais de vinte minutinhos. Bem menos que a metade do tempo de um jogo, mas uma história inteira, com começo, meio e que nunca terá um fim, porque o futebol é eterno em nossos corações”, diz Cerioni. “Vai do Miguel ao Endrik do Palmeiras nosso passeio pelos campos”, completa Édipo.

Os estúdios são da Cia Fênix de Teatro – Escola de Arte e a edição compartilhada entre Clara Marina Cerioni e Pamella Gomes.

Click aqui e ouça!

Em tempo: o ouvinte pode ajudar a criar novos conteúdos cheios de história, participando do financiamento coletivo do projeto podcast, enviando um pix de qualquer valor. A chave é o celular (11) 97338-7784.

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