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Jundiaqui

 Tenebra, o vovô recordista, acelera
25 de outubro de 2023

Tenebra, o vovô recordista, acelera

Piloto mais velho da categoria principal do SuperBike há muito tempo, o jundiaiense Elson Otero, o Tenebra, segue batendo recordes por conta da longevidade. Aos 64 anos, se prepara para correr as três últimas etapas da temporada e, quem sabe, como diz, ganhar uma também neste Brasileiro. Sua coleção já passa longe dos 500 troféus, espalhados pela sala, garagem e churrasqueira de sua casa aqui na cidade.

E o vovô serve de espelho… na foto abaixo, veja a alegria dos principiantes ao lado dele em 2017. O colado à direita é Diogo Moreira, que fez história este mês. “Antes, eles pediam pra tirar foto comigo. Agora, sou eu quem vou pedir”, brinca o piloto que é engenheiro civil e dono da construtora Econs Engenharia em Jundiaí.

O dia 15 de outubro de 2023 foi histórico para o motociclismo brasileiro, com Diogo Moreira vencendo com uma KTM pela primeira vez no Mundial de Moto3, no GP da Indonésia. Largou na  pole e deu fim a um jejum de 18 anos sem vitórias brasileiras nas três principais categorias da competição – a última havia sido de Alexandre Barros no GP de Portugal de 2005, na MotoGP.

“Moreira tem só 19 anos! Um menino humilde e bom de braço, que ano que vem já vai para as 600 e fará a alegria do Brasil por muito tempo. As grandes equipes estão de olho nele”, conta.

QUASE 5 DÉCADAS NAS PISTAS

Ele conta que começou a andar de moto ainda garoto e foi por causa de um acidente que ganhou o apelido que o tornou famoso. “Fui para a escola com a cara ralada, usando muletas, com a mão quebrada e sem unha nos dedos e um colega me chamou de ‘monstro tenebroso’. Outro não teve dúvida e emendou um ‘Tenebra’, que ficou é claro”.

O piloto conta ser viciado em adrenalina e por isso nem quer pensar em quando irá se aposentar das corridas. Nenhum outro corre há tanto tempo na motovelocidade.

Tenebra começou em 1977 e só parou em períodos curtos e por causa de quedas que exigiram recuperação física. Se quando garoto curou rápido, em 2019 a coisa foi diferente. O grave acidente o deixou fora das pistas naquele ano e em 2020. Em 2021, foi à última etapa e acabou em terceiro lugar. Já em 2022, correu quatro de oito etapas e acabou com quatro vitória e o vice-campeonato. Agora em 2023, foram duas corridas em segundo lugar, com uma máquina que assegura estava carente de motor. “Agora as coisas melhoraram e espero ir às três provas que faltam e faturar pelo menos uma delas”, avisa.

Fotos: Arquivo pessoal

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One thought on “Tenebra, o vovô recordista, acelera

Vai lá Fera, vc é um cara pra lá de motivado e persistente. Exemplo da Motovelocidade.

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