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Jundiaqui

 Morador da Colônia tem oficina de restauro de relógios antigos
2 de junho de 2022

Morador da Colônia tem oficina de restauro de relógios antigos

Niedijane Lima é relojoeiro para antigos carrilhões e cucos

Ele tem só 42 anos, mas pode ser chamado de mestre relojoeiro. No coração do bairro da Colônia, Niedijane Lima montou sua oficina no fundo de sua casa e ali dá vida nova a antigos relógios. Peças centenárias voltam a trabalhar perfeitamente nas mãos dele, que tem parceria com um restaurador de madeira para as caixas dos relógios.

Ele entrou aos 17 anos como aprendiz na Relojoaria Carrilhão, na Capital, onde desenvolveu habilidade para lidar com peças minúsculas e delicadas ao extremo. Hoje, vivendo em Jundiaí há cerca de 10 anos, recebe relógios de todo o Brasil para refazer engrenagens, lubrificar mecanismos, enfim, assegurar novamente o funcionamento de “velhinhos” das mais diversas nacionalidades, de franceses, alemães e suíços a italianos, é claro.

Em pequenos torno e fresa ele refaz peças e, na média, consegue “ressuscitar” um relógio ao dia. Não trabalha com modelo de bolso, sendo especializado em carrilhão de três furos e relógio hora e meia. “Já mexi com raridades de até 200 anos”, orgulha-se.

Lima lembra de um modelo da Gustavo Becker que a corda estourou em sua mão e tirou sangue, quando ainda era jovem, relógio que ele acabou reconstruindo inteiro e foi marcante para definir sua profissão. “O desafio é que me move”, diz ele, que adora o som dos cucos – e são vários nas paredes da oficina, alguns em teste e outros ainda à espera de ganhar uma segunda vida.

Pergunto se tem relógio que não vai mais funcionar e ele garante que todos têm conserto, alguns mais fáceis que outros, alguns mais caros que outros.

Reportagem publicada originalmente no Jornal da Festa Italiana di Jundiaí. Click aqui e vire página por página para curtir o “TUTTO 2022”

 

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