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 Auditor que mora em Jundiaí complica Bolsonaro na CPI da Covid
17 de agosto de 2021

Auditor que mora em Jundiaí complica Bolsonaro na CPI da Covid

Alexandre Silva Marques diz que presidente recebeu arquivo por aplicativo e divulgou como se fosse oficial

De novo na CPI da Covid, nesta terça-feira (17) o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Silva Marques confirmou que preparou um documento “preliminar” para discutir se as mortes por Covid-19 no país haviam sido supernotificadas e garantiu que os dados se transformaram em “documento” depois que chegaram nas mãos do presidente Jair Bolsonaro.

Ele assegurou que Bolsonaro recebeu as informações por WhatsApp e acabou divulgando como se fosse algo oficial do TCU. Para senadores da comissão parlamentar de inquérito, Bolsonaro cometeu crime de falsificação de documento.

Na rede social, o servidor afastado do tribunal conta que nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, mas mora desde 2015 em Jundiaí.

MANIPULAÇÃO

Segundo disse aos senadores, o documento original não fazia nenhuma menção a um estudo oficial, mas, quando viralizou nas redes de bolsonaristas, tinha o nome do TCU no título e marcações e destaques em alguns trechos, ou seja, ocorreu uma manipulação das informações. E reconheceu que, quando o documento foi enviado ao presidente, o tribunal de contas já havia recusado levar adiante o estudo proposto pelo auditor por não ter nenhum embasamento, uma vez que seria “impossível haver um conluio” para superestimar os dados  no Brasil inteiro.

No entanto, o pai do auditor, o coronel da reserva Ricardo Marques, que Bolsonaro colocou em uma gerência da Petrobras, repassou o arquivo para o presidente da República em 6 de junho, material que foi para as redes sociais no dia 7, na tentativa de argumentar que houve um excesso de mortes registradas por Covid.

Durante quase cinco horas de de depoimento, Marques admitiu que não ouviu médicos ou especialistas para fazer o documento, e que fez buscas na internet e em dados de óbitos no Portal da Transparência do Registro Civil. De acordo com o auditor, os dados nunca entraram no sistema processual do TCU.

No documento compartilhado, constava a menção ao TCU. Marques disse não saber quem incluiu a mudança no arquivo. Para senadores, as suspeitas recaem em cima de Bolsonaro.

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