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 Butantan informa de 78% a 100% de eficácia para CoronaVac
7 de janeiro de 2021

Butantan informa de 78% a 100% de eficácia para CoronaVac

Porcentagem está acima dos 50% exigidos pela agência regulatória Anvisa

A quinta-feira (7) marcada pelo anúncio do Butantan de que a eficácia da vacina CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac, é de 78% contra a Covid-19. Com esse resultado, o instituto iniciou o pedido de uso emergencial do imunizante à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que deve ser concluído até esta sexta (8) – há novas reuniões já agendadas.

Os resultados foram apresentados em entrevista coletiva com a presença do governador de São Paulo, João Doria, e são as seguintes: contra casos leves de Covid-19 chega a 78%; e contra casos moderados e contra casos graves a 100%.

Isso significa que pessoas vacinadas com as doses da CoronaVac têm 0% de chance de, se pegarem a Covid-19, terem casos moderados ou graves da doença. E têm até 22% de chance de, em contato com o coronavírus, terem um quadro leve da infecção.

Durante a entrevista, o presidente do Butantan, Dimas Covas, procurou reduzir a preocupação causada pelo fato de a eficácia da CoronaVac ser inferior à de outras vacinas, como as produzidas pela Pfizer/Biontech (95%). Segundo ele, o índice menor se deve principalmente a dois fatos: o modelo da vacina (que usa o próprio vírus) e o alto contágio no Brasil, inferior ao de outros países onde os imunizantes foram testados. “É uma excelente vacinação para o momento”.

O pedido de uso emergencial à Anvisa serve para a aplicação de doses em grupos de risco como idosos e profissionais da saúde. Já o registro da vacina é uma autorização definitiva para imunização em massa e comercialização com bula, o que leva um tempo maior para aprovação.

A Anvisa reforçou que só iniciará o processo de análise da vacina quando o rito de pedido de uso estiver definitivamente concluído. Esse prazo, segundo comunicados anteriores da agência, deve ser de até 10 dias. E segundo João Doria, a agenda para o início da vacinação está mantida para o dia 25 de janeiro.

A Coronavac tem como vantagem usar uma tecnologia tradicional, em que o vírus inativado é usado para estimular a resposta imune, é mais fácil de armazenar e custa menos que outras vacinas de diferentes laboratórios. A dose negociada com São Paulo sai a US$ 10,3 (quase R$ 55), metade do preço da Pfizer. A da AstraZeneca/Universidade de Oxford, cuja compra foi anunciada pelo governo federal, tem preço de custo de US$ 3,16, quase R$ 17, mas seu recebimento ainda é incerto.

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