LOADING...

Jundiaqui

 Grupo Zama é parceiro do “Movimento AR”, em nome da transformação social
21 de julho de 2020

Grupo Zama é parceiro do “Movimento AR”, em nome da transformação social

Jorge Reis Tarcísio busca agendar reuniões virtuais com candidatos e com o atual governo para apresentação das propostas

O “Movimento AR” traz a proposta de mudanças de atitudes e transformação social que possibilitem que pessoas negras tenham acesso à educação e à renda. A ideia é obter parcerias e lutar por políticas públicas, levando em consideração tanto o cenário de antes e vislumbrando o pós-pandemia. Em Jundiaí e região, quem encara esse desafio é o pessoal do Grupo Zama.

Se 70% dos mais de 13 milhões de desempregados eram pretos ou pardos antes do novo coronavírus, o cenário que se desenha é mais complicado ainda e com reflexos na alimentação, saúde e tantas outras áreas para os negros. É por isso que a Faculdade Zumbi dos Palmares propôs um manifesto e vem reunindo apoiadores para sua ideia de mudança.

Um dos idealizadores e presidente do Zama, Jorge Reis Tarcísio lembra que o grupo tem um bom histórico de conquistas e inclusão nos seus 21 anos de existência e vê o momento atual como de possibilidades de beneficiar a população negra do Aglomerado Urbano por conta das ações contra negros, especialmente policiais, e reações mundo afora, que despertam no mínimo uma reflexão.

O “Movimento AR” contém 10 ações estratégicas a serem atingidas em cinco anos, com uma meta de alcançar 30% dentro de um ano. A primeira delas é mudança nas abordagens policiais.

O reitor da Faculdade Zumbi dos Palmares, José Vicente, lembra que o “Movimento AR” ganhou mais estatura após o acontecimento do assassinato de George Floyd, nos Estados Unidos, mas que no Brasil também temos outros tantos ‘George Floyd’ que precisam respirar o ar da igualdade. A população brasileira é composta por 56% de pessoas que se consideram pretas ou pardas, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad – Contínua) feita pelo IBGE. O mesmo instituto, segundo o estudo de Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil, aponta, no entanto, que a taxa de homicídio entre a população negra é quase três vezes maior do que a de brancos, 43,4 mortes para cada 100 mil habitantes.

Para Reis, educar para transformar é o caminho e por isso o trabalho junto não só a governantes mas também a formadores de opinião é decisivo.

ZAMA

O grupo ajudou, há 18 anos, na criação da primeira lei brasileira de cotas para negros nos serviços públicos, autarquias e empresas prestadoras de serviços. Foi pioneiro na realização de cursinho pré-vestibular social e responsável pela criação da Semana da Consciência Negra de Jundiaí, entre outros.

Prev Post

Ex-enfermeiro do São Vicente no…

Next Post

Agora dá para doar seus…

post-bars

Leave a Comment