Agora são 34 positivos para 39 negativos; nos bairros, tem sapateiro, revenda de carro, brechó e igreja abertos

Edu Cerioni

Uma volta por Vianelo e Vila Arens na tarde desta quarta-feira (8) mostrou que tem comércio funcionando sem autorização – confira o que pode abrir – e até igreja de porta aberta. Os mercados estão cheios, há fila em bancos sem que se respeite um distanciamento, muitos nas ruas… Talvez, pelo que ouvi de um farmacêutico, “as pessoas estejam se baseando em dados que mostram baixa letalidade até aqui do coronavírus e começam a achar tudo um exagero. Mas mal sabem que é por ficar em casa que temos só duas mortes por enquanto na cidade”.

Com isolamento social há quase três semanas, Jundiaí tem hoje mais casos negativos para testes do que positivos. Nesta quarta a cidade recebeu 4 exames do sobrecarregado Adolfo Lutz, sendo dois sim e dois não para a Covid-19. Do total de apenas 73 devolutivas do instituto desde o dia 28 de fevereiro, primeira suspeita, até agora, são 39 que apresentaram sintomas só que não contraíram a doença e 34 que foram realmente infectados.

O problema é que está represado no Adolfo Lutz um total de 197 outros exames encaminhados para lá, inclusive 18 de mortos que até aqui têm atestado preliminar para a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Dos quatro óbitos com exames que já voltaram, dois foram por coronavírus e dois indicaram para a própria SRAG.

Em internações, Jundiaí soma nesta quarta 39 pessoas entre hospitais públicos e privados que tiveram amostras colhidas e encaminhadas para o Adolfo Lutz. São outras 25 internações de pessoas de outras cidades nos leitos daqui e nessa mesma incerteza.

Essa demora para resultados deverá ser reduzida agora para até 7 dias úteis com o credenciamento de um laboratório da Afip Jundiaí – leia mais.