Grupo reúne assinaturas para que projeto de centro esportivo seja refeito

Uma obra na Praça Rildo Michel Martho, na Vila Liberdade, para a expansão do Complexo Educacional, Cultural e Esportivo Antônio Ovídeo Bueno gera polêmica. Um grupo de moradores vem fazendo um abaixo-assinado para tentar evitar a derrubada de diversas árvores para as obras do ginásio.

Domingo (13) foi dia de protesto silencioso, com dezenas de pessoas fazendo uma abraço simbólico à praça, que já recebeu tapumes para início das obras.

Os manifestantes falam no corte de cerca de 60 árvores e reivindicam a preservação da maior área verde do bairro, lembrando que na vizinhança, bairros como Mirante, Vila Rica, Jardim Carlos Gomes, Vila Palma, Marco Leite, Horto Florestal e Jardim Florestal estão sendo ocupados por condomínios, reduzindo opções de passeios ao ar livre, inclusive porque estão sendo fechados por muros.

“O impacto somado de todas as mudanças na região pode ser uma perda ambiental ainda não estimada. É o progresso, dizem alguns! Mas está fora de moda, e da realidade, o progresso com impacto à natureza”, escrevem no manifesto enviado ao prefeito.

O outro lado

O gestor de Esportes, Luis Cláudio Tarallo, diz que a Vila Liberdade vai ganhar um ginásio moderno, com quadra poliesportiva e espaços para atividades de todas as idades, investimento feito com recursos do governo federal que supera R$ 3 milhões. E assegura: “As intervenções terão início com o plano de arborização do entorno do complexo esportivo e que além disso, a Prefeitura já tratou de fazer o plantio de 80 novas árvores no Jardim Guanabara para compensar aquelas que serão removidas no local da construção”.

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