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 Os desafios para Jundiaí como cidade sustentável
26 de março de 2021

Os desafios para Jundiaí como cidade sustentável

Por José Arnaldo de Oliveira

Jundiaí ficou em 17º lugar no ranking nacional do Índice de Desenvolvimento Sustentável das Cidades (IDSC), entre 770 municípios. A nota foi de 67,1 entre 100 pontos possíveis.

O primeiro lugar na região, e nacional, ficou com Morungaba (73,4). Vinhedo também se destacou, com 67,8. Itatiba ficou com 65,1. Cabreúva, Itupeva, Jarinu, Louveira e Várzea Paulista não fizeram parte do levantamento.

O importante é o foco, que no caso é a Agenda 2030. O levantamento usa dados relacionados a 88 indicadores que formam os 17 objetivos (ODS) dessa agenda global. Temos menos de dez anos para buscar essas metas.

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Os objetivos (ODS) estão em vermelho, laranja, amarelo e verde. Muito fácil de entender.

Jundiaí está verde nos ODS 7 (energias renováveis e acessíveis), ODS 9 (indústrias, inovação e infraestrutura), ODS 12 (produção e consumo sustentáveis) e ODS 14 (proteção da vida marinha). São quatro.

Jundiaí está amarela, onde pode melhorar, nos ODS 1 (erradicar a pobreza), ODS 6 (água potável e saneamento), ODS 8 (trabalho digno e desenvolvimento econômico), ODS 13 (ação climática) e ODS 17 (parcerias de implementação). São cinco.

Jundiaí está laranja, onde pede atenção, nos ODS 2 (erradicar a fome) e ODS 11 (cidades e comunidades sustentáveis). São dois.

Jundiaí está vermelha, de alerta, nos ODS 3 (saúde de qualidade), ODS 4 (educação de qualidade), ODS 5 (igualdade de gênero), ODS 10 (reduzir desigualdades), ODS 15 (proteger vida terrestre) e ODS 16 (paz, justiça e instituições eficazes). São seis.

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O mesmo sistema é usado nos indicadores distribuídos dentro de cada ODS. Vamos aos alertas em vermelho.

No ODS 2, está o baixo número de produtores rurais com acesso ao PRONAF

No ODS 3, está o número de leitos hospitalares e de unidades básicas d e saúde.

No ODS 4, o número de escolas adaptadas a alunos com deficiências ou com recursos desse
atendimento. E o percentual de jovens até 19 anos no ensino médio – e a internet nestas escolas. E ainda o número de centros culturais e espaços de cultura.

No ODS 5, a baixa presença feminina na Câmara Municipal. E a taxa de feminicídio.

No ODS 10, o Coeficiente de Gini para desigualdade, a renda dos 20% mais pobres, o acesso a equipamentos e serviços básicos de saúde, a razão entre as rendas iniciais e o percentual de população negra em assentamentos subnormais.

No ODS 11, a proporção total em assentamentos subnormais.

No ODS 15, o número de unidades de conservação de proteção integral e de uso sustentável no município.

No ODS 16, o homicídio juvenil, as mortes por agressão e a taxa de homicídio.
São 20 em 88.

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Vamos agora aos pontos de atenção, em laranja.

No ODS 1, o percentual de famílias no cadastro único de programas sociais.

No ODS 2, a obesidade infantil, o baixo peso ao nascer e a prática de agricultura orgânica.

No ODS 3, a mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, a população atendida por saúde da família, os equipamentos esportivos.

No ODS 5, a desigualdade salarial por sexo.

No ODS 6, a perda de água.

No ODS 11, o tempo de deslocamento da baixa renda ao trabalho superior a uma hora.

No ODS 17, investir mais recursos públicos em parcerias.

São 11 em 88.

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Os demais 57 indicadores estão distribuídos em amarelo e verde. Fruto do trabalho e até das lutas de muitas gerações.

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