Jundiaí aprovou Lei que denomina o Centro das Artes com o nome do prefeito Pedro Fávaro. O espaço cultural na rua Barão de Jundái, 1.093, no Centro, está fechado desde 2013 e passa por reformas para ser reaberto em dezembro próximo. Ficou definido ainda que terá as salas de espetáculos Glória Rocha e Josette Feres, e a galeria de exposições Olga de Brito.

Pedro Fávaro nasceu em Espírito Santo do Pinhal no dia 14 de novembro de 1925 e fez a vida aqui em Jundiaí, onde foi vereador em duas legislaturas (de 1948 a 1951 e de 1952 a 1955) e prefeito por duas vezes (de 1964 a 1969 e de 1977 a 1983), além de vice-prefeito (de 1989 a 1992). Faleceu em 15 de maio de 2004.

Nascida aqui em 5 de março de 1917, Glória Rocha morreu em 24 de julho de 1971. Foi bailarina, cenógrafa e coreógrafa, constantemente solicitada para organizar espetáculos de dança na cidade. Também tinha talento para a pintura. Foi professora do Curso de Ballet do Conservatório Musical de Jundiaí, de onde saiu para criar o Ballet Jundiaiense na década de 1940. Depois foi fundadora, em 1956, do Instituto de Orientação Artística, o IOA, colecionador de prêmios de balé por todo o Brasil. Deu aulas de balé ainda em Campinas, Piracicaba, Limeira, Araras, Araraquara e Amparo.

Olga de Brito deixou marcas profundas e importantes na literatura. Foi dona da Cadeira 19 da Academia de Letras e Artes de Jundiaí, da qual foi fundadora. Faleceu aos 89 anos. Brilhou como poetisa, escritora e professora. Escreveu até roteiros de radionovelas décadas atrás, quando também cantou no Coral Pio X, outro projeto que ajudou a dar vida. Foi ainda fundadora da hoje desativada Academia Infantil de Letras e presidente da Comissão Municipal de Literatura.

Josette Feres chegou aqui já trintona, em 1965, e em cinquenta anos se tornou referência sonora da cidade. Formou grandes talentos na sua Escola de Música de Jundiaí, a EMJ, criada em 1971, feras como Fábio Zanon, entre tantos outros.