
Sanan marcou história do Estrela e do Amador
Agosto fica marcado na história do futebol amador de Jundiaí como o da despedida de Antonio Trimboli, que com o apelido de Sanan comandou como dirigente o Estrela da Ponte em grandes conquistas nos campos da cidade. Morreu dia 17, aos 75 anos.
O Estrela é um dos 32 times que conseguiram o título do amador jundiaiense, história que começou com o Primavera em 1927 e teve o Império Vila Ana como vencedor em 2022.
O time da Ponte São João foi campeão pela primeira vez em 1998 e depois voltou a brilhar em 2002, 2003, 2005, 2006 e 2018. Exceção ao primeiro e ao último conquistados, os outros quatro foram em gestões de Sanan na presidência.
Foi na verdade uma parceria com o técnico Rubinho que fez o Estrela voltar a ser o grande do nosso amador em 2002 e 2003. Sanan tinha o vice Roberto Negri, o Tulipa, e os diretores Douglas Roncoletta e Rinaldo Brando, o Pipoca. Michael Jackson foi quem decidiu o jogo em cima do Cruzeiro da Vila Maringá na final de 2002 e em 2003 o escolhido como melhor da campanha do bi foi Renato Meia Noite – embora o artilheiro do torneio tenha sido Rodrigo.
Reeleito, Sanan fez o Estrela da Ponte campeão do Amador Veteranos em 2004 e colecionou ao lado do mesmo Rubinho outro bi, em 2005 (campeão em cima do Botafogo) e 2006 (contra o Engordadouro). Os diretores eram Fabiano Mingotti, Sidão Vanzan e Marcos Antonio Sonsin, o Marcão do Bar.
Sanan foi tesoureiro ainda na primeira gestão de Altevir Cecatto e retornou à presidência, com o fiel escudeiro Negri, entre 2014 e 2015 – o técnico escolhido foi Telefone, figura emblemática do Paulista Futebol Clube. Em 2015, o clube comemorou seu cinquentenário cheio de festas, embora sem título.
O agora saudoso ex-presidente viu como torcedor seu time do coração ganhar em 2018 de forma invicta, sob a batuta de Altevir e graças ao esforço de Brankinho, que ajudou a colocar o time em campo. Em 2019, o Estrela foi vice. Em 2020 e 2021 não teve campeonato por conta da pandemia do novo coronavírus.
Fotos: Edu Cerioni no Carnaval do Continuamos na Nossa de 2020, na sede do Estrela, aqui acima ao lado de Isabel. Fonte de pesquisa: livro “Uma Camisa Pesada”, de Aguinaldo Cruppe.