LOADING...

Jundiaqui

 Beto Brant adaptou para cinema em 2005 obra de morto pela Covid-19
18 de maio de 2020

Beto Brant adaptou para cinema em 2005 obra de morto pela Covid-19

Sérgio Sant’Anna foi um dos maiores contistas brasileiros

Umas das mais de 16 mil vítimas pela Covid-19 no Brasil, o escritor Sérgio Sant’Anna tinha 78 anos e em outubro passado comemorou 50 anos de uma carreira de sucesso.

Considerado um dos maiores contistas do Brasil, nasceu em 1941, no Rio de Janeiro. Seu primeiro livro de contos foi “O sobrevivente”, e após passar oito meses em um programa de formação de autores nos Estados Unidos, lançou três livros na década de 1970. A coletânea de contos “Notas de Manfredo Rangel, repórter”, em 1973, e os romances “Confissões de Ralfo”, em 1975, e “Simulacros”, em 1977.

Além de contos, Sant’Anna venceu dois prêmios Jabutis com outros formatos, a novela “Amazona”, de 1986, e o romance “Um crime delicado”, de 1997, adaptado para o cinema pelo diretor jundiaiense Beto Brant em 2005.

O escritor seguia em atividade e em seu perfil no Facebook, em 30 de abril, resumiu o que achava do país atualmente: “O Brasil é um filme de terror”.

Sant’Anna morreu no último dia 10 e ao longo da carreira, provocou o questionamento sobre o próprio ato de escrever e mostrou como a ficção pode ser um mecanismo de denúncia e relato da realidade, camuflada pela fantasia que se propõe ser.

Prev Post

Feriado de 9 de julho…

Next Post

Carla Candiotto dá dica de…

post-bars

Leave a Comment