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Jundiaqui

 Capela da Ressurreição de Aparecida ‘guarda’ 65 mortos de Jundiaí
17 de novembro de 2017

Capela da Ressurreição de Aparecida ‘guarda’ 65 mortos de Jundiaí

Eles estão imortalizados no Memorial dos Devotos, que é virtual

Edu Cerioni

As comemorações dos 300 anos desde que foi encontrada no rio Paraíba do Sul a Imagem Milagrosa, revigorou não só a fé do brasileiro mas também o Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, que merece uma visita dos romeiros de Jundiaí.Depois de décadas em obras, a Cúpula Central do Santuário ficou pronta – e linda. Outra novidade é o Campanário com seus 13 sinos. Além disso, tem a própria imagem da santa para apreciação, diferentes capelas e outros espaços bem conservados, limpos, seguros e que mexem com as emoções dos católicos.

A história da cúpula central da Basílica teve três momentos nos últimos 48 anos, o último deles o revestimento interno que evidencia a Criação e destaca a biodiversidade brasileira, com a “Arvore da Vida” e os pássaros. E como é grande: 109 metros de circunferência e 72 de altura.

A Basílica tem partes em tijolos à vista, granitos, azulejos, mosaicos e belos vitrais, tudo em perfeita harmonia. As capelas apresentam diferentes projetos artísticos, cada um com seus símbolos.

Visitei Aparecida neste domingo e, como acontece todos os meses no dia 12, teve a Cerimônia Graça e Luz. Uma dica é ir na contra-mão das grandes romarias, ou seja, aproveitar, por exemplo, um fim de tarde e começo de noite de domingo para visitar Aparecida, cidade que fica cerca de 230 quilômetros distante daqui e com acesso pela Via Dutra – vá pela Dom Pedro I e pegue a Carvalho Pinto, bem tranquilas de trânsito e seguras.

Parada obrigatória é a Capela da Ressurreição, onde o brasileiro se vê. Ela abriga os restos mortais de três bispos de Aparecida, assim como o Memorial dos Devotos. Quem contribui financeiramente – e não precisa ser muito, você define o valor – pode imortalizar ali um pouco da história dos mortos da família, com foto, nome, data de nascimento e morte, cidade e uma frase.São 65 os nomes que se lê quando a pesquisa é feita pela cidade de Jundiaí. E vai de A a Z, de Ademir Roveri a Zoraide José Sanches, entre eles Etore Nicioli.

Visitar a Sala das Promessas, no subsolo do Santuário, é vivenciar a fé das pessoas por intermédio de objetivos e uma infinidade de fotos. Existem ainda muitas cartas detalhando milagres de toda sorte. A Sala das Velas é impressionante.Agora tem também o Museu de Cera e o Cine Padroeira, além do espetacular Campanário. São 12 sinos que representam os apóstolos de Cristo e um maior, em nome da Virgem de Aparecida e São José.

Inclua um tempo nesse passeio para cruzar a Passarela da Fé, com cerca de 400 metros e que dá acesso à Matriz, inaugurada em 1888. Já fora do Santuário, vale conhecer o Porto Itaguassú, com sua capela e que oferece um passeio de balsa pelo Rio Paraíba dos Sul até o ponto de encontro da imagem de Nossa Senhora Aparecida em 1717 – que apareceu sem a cabeça, foi roubada e até chutada desde então, mas que continua inabalável na fé da maioria dos brasileiros.

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