Baterista e percursionista dos bons, grande folião do Carnaval e alguém que sempre tinha um sorriso para oferecer. Esse era o Adauto Domingos, o Tininho, que deu adeus nesta tarde de quarta-feira (26).

Foi cedo demais, aos 52 anos, e de forma trágica, longe de casa, em plenas férias no Nordeste. Sua morte, segundo amigos, foi decorrência de um choque anafilático ao comer frutos do mar.

Tininho tinha viajado ao Ceará e estava na Paraíba nos últimos dias, curtindo praia e sol junto com a esposa Gisele e o filho Pedro, de 14 anos. Tirou férias da Vivo – começou na empresa desde os tempos de Telefônica ainda.

A morte do baterista fez com que muitos músicos postassem mensagens de luto nas redes sociais. Era querido por todos.

Seu último encontro com os artistas foi no festival Arnaldo Quebrou o Trombone, em bar no Caxambu. A terceira edição, marcada para 3 de setembro, vai ser em homenagem a Tininho, avisa o vocalista Tom Nando.

Como baterista tocou longa data com Edson e Arlete, se apresentou com Dago Nogueira, com Renata Iacovino e outros. Mandava bem no samba, no frevo, no forró, na MPB e no rock, esse com o Clube dos Malditos, que inclusive tinha show marcado para 29 de julho, no Porão do Denão – já cancelado.

Sandrinha Pereira, farmacêutica e comadre de Tininho, resumiu o sentimento: “A música e o Carnaval de Jundiaí choram esse adeus”.

Aqui fotos que fiz do amigo nos últimos anos, a maioria no bloco Kekerê, que divulgou nota de pesar:

Atualização: velório das 7h às 10h no Centro neste sábado (29), seguido de enterro.