Por José Arnaldo de Oliveira

Uma boa notícia, parece. Jundiaí vai conhecer até setembro um projeto de ciclovias e calçadas que pode orientar medidas para ciclistas e pedestres nos próximos anos.

O projeto, de acordo com o setor de transparência da Prefeitura, foi contratado por R$ 847 mil dentro do investimento de R$ 264 milhões acertado em 2019 em crédito junto ao governo federal.

Não é quase nada (0,003%) perto dos recursos para veículos, mas está vivo.

Apoio esse modal desde sempre, das memórias dos bicicletários nas fábricas antes de serem levadas para fora da cidade até os movimentos como a Bicicletada Jundiaí em 2009 ou os paraciclos da Hackbike em 2013. Deles surgiu o Pedala Jundiaí e outros grupos, que no caso seguiu atuante até o capítulo do plano cicloviário presente no Plano Diretor nas versões de 2016 e 2019.

O fato é que tanto mapas como os próprios técnicos de mobilidade são formados para automóveis, em 2D. O mundo das bikes é em 3D. Tem topografias e atalhos. Aliás, o momento parece com um “downhill” onde é preciso equilíbrio porque não dá para parar.

Meu fôlego é menor, mas ainda sonho com um cenário melhor nisso para as gerações mais novas.
Em 2017, orientei até um passeio ciclístico pelo Centro Histórico…

Que gente como Israel Bernardi nos inspire. Um abraço aos amigos como Roberto Fernandes e tantos outros e outras. Que surjam bons rumos. O planeta nos pede soluções, mesmo simples, pois desafios maiores virão.

A conferir. E ver como os candidatos deste ano vão tratar do tema.