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Jundiaqui

 Sexta tem abertura da exposição ‘Alma’, na Pinacoteca
6 de junho de 2017

Sexta tem abertura da exposição ‘Alma’, na Pinacoteca

Saem os trabalhos de Alex Roch e entram pinturas e desenhos de Guilherme de Faria

A Pinacoteca Diógenes Duarte Paes abre na sexta-feira (9), a partir das 19h30, a exposição “Alma”, do artista Guilherme de Faria.

Até o dia 30 de junho, a mostra apresenta 42 itens, entre pinturas, desenhos e gravuras.

A Pinacoteca Diógenes Duarte Paes fica na rua Barão de Jundiaí, 109, Centro, e está aberta de terça a sexta-feira, das 10h às 17h.

Veja como o artista define a mostra:

“Esta minha exposição denominada ALMA, na PINACOTECA DE JUNDIAÍ contém muitos dos signos plásticos e alguns mitos relativos à poetisa Alma Welt, minha maior criação plástica e literária, revelada ao mundo a partir de 2001 como poetisa e prosadora, e desde então encantando inúmeros leitores na internet com sua veia prolífera, principalmente como sonetista (mais de quatro mil sonetos publicados na rede).

Desde 1964 eu vinha desenhando, pintando e gravando uma certa figura de bela mulher ruiva, que foi desde logo consagrada como a minha fase mais típica e pessoal. Tratava-se desde o começo da figura de minha ‘anima’, no sentido junguiano do termo (de Carl Jung) já que nascia espontaneamente, quase automaticamente, sem modelo nem emendas ou rasuras, a pincel e nanquim direto sobre papel sem esboços preliminares. A figura recorrente de uma ruiva muito branca se repetiu em milhares de desenhos e algumas pinturas. Posteriormente, a partir de 1974, em litografias (sobre pedra da Bavária) que se tornariam minha fase mais conhecida e que durou cerca de vinte anos (de 1974 a 1995).

Quando em julho de 2001, resolvi finalmente dedicar-me à minha vocação literária adiada por tantos anos por razões de sobrevivência, sentei-me para escrever a sério e começaram inusitadamente a surgir cordéis de cunho sertanejo, que me encantaram por sua estranha autenticidade, já que não sou nordestino nem sertanejo, e sim paulistano e urbano. De repente, depois de quatro cordéis inteiros surgidos, “entrou” um conto urbano narrado por uma jovem chamada Alma. Eu ainda não conhecia o seu sobrenome, Welt = Mundo , em alemão, que logo apareceria).

Foi o primeiro dos contos da Alma, de sua fase de auto-exílio paulistano. Como que se aproveitando de que afinal eu estava escrevendo, introduziu-se (por assim dizer) como escritora, ela que há tanto tempo se apresentava como meu modelo nu. Logo a autora se revelaria poetisa além de contista, cronista e romancista, e começou a me “enviar” sonetos, sua veia mais caudalosa e profícua.

Em 2004 publiquei um livro de contos de sua fase paulistana pela Editora Palavras & Gestos, de São Paulo, os ‘Contos da Alma’, de Alma Welt. Sobre este livro elogiado pelo bibliófilo Dr José Mindlin, o grande poeta paulista Paulo Bomfim, declarou ser o mais belo livro que ele leu nas últimas décadas… (palavras dele).

A partir de 2006 eu comecei a publicar as obras da Alma Welt na internet, primeiramente em portais literários coletivos, onde ela logo se tornou uma ‘estrela’. Alma rapidamente se tornou ‘cult’, com uma legião crescente de fãs.

Alma Welt já tem mais 60 blogs para conter sua já considerável obra literária. A partir de 2009 a publico diariamente com sucesso na minha página do facebook. Devo revelar que sinto muito maior satisfação com os elogios que fazem à Alma Welt do que com os que fazem a mim, que há muito tempo já não me emocionam.

A razão disso? Creio que eu sou bem mais ela do que eu mesmo, já que ela é a minha ‘anima’, portanto a minha verdadeira natureza desde sempre. Eu, como artista plástico, sem saber não fiz mais que invocar a sua imagem por tanto tempo até que ela me apareceu com mais do que a sua bela figura de modelo. Como prêmio pela minha fidelidade ela me presenteou com a sua obra, seus pensamentos e sua beleza interior. A sua Poesia, enfim…”

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