Santa Cruz, com os sócios do Clube 28 de Setembro, foi a pioneira

A Escola de Samba Santa Cruz foi a primeira da cidade, segundo a “Enciclopédia Cultural de Paula”, surgida em finais dos anos 30 e\ou começo dos 40 – até 1935 havia proibição no Brasil da cultura afro-brasileira, o que tornava o Carnaval fora da lei.

A Santa Cruz tinha sua concentração na Praça da Bandeira, bem em frente ao Clube 28 de Setembro, formados por negros e hoje tido como um dos mais antigos do Brasil – sua fundação é de 1897.

Entre os anos 50 e 60, surgiram muitas escolas de samba, como a Pitangueiras, o Além Viaduto, a Caio, a Vianelo, a Retiro e a Unidos da Vila Helena, todas descontinuadas.

Outros nomes que também deixaram saudades nos anos seguintes foram o próprio 28 de Setembro, Jovem Banda, Vitória Régia, Colorado, Unidos do Jardim Rio Branco, Unidos da Vila Progresso, União de Santa Gertrudes, Meninos da Praça e especialmente a Eldorado, uma máquina de ganhar títulos e de encantar o público.

Foi com a Eldorado que os desfiles viveram seu auge em Jundiaí. Ela surgiu na esteira da oficialização do concurso entre as escolas, que vigora até hoje. Agora em 2021 não foi realizado por conta da pandemia do novo coronavírus que suspendeu o Carnaval no país todo.

Hoje, as escolas de samba são Cai-Cai, a veterana da turma e nascida em 1979, União da Vila Rio Branco, Mocidade da Agapeama, Unidos da Zona Leste, Arco-Íris, Leões da Hortolândia, União do Povo, Caprichosos de Jundiaí e Marujos Zona Sul.

Fotos: Acervos JundiAqui e Sebo Jundiaí