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Jundiaqui

 Um mergulho nos carnavais de antigamente com os ‘Aqualoucos’
3 de fevereiro de 2021

Um mergulho nos carnavais de antigamente com os ‘Aqualoucos’

Jundiaí chegou a ter uma dúzia de clubes com festejos simultâneos em décadas passadas

A foto ao alto mostra uma multidão nas janelas da sede central do Jundiaiense à espera para ver a invasão da piscina pelos apelidados “Aqualoucos”.  Já com o dia claro, eram eles que fechavam as noitadas de Carnaval nos tempos em que eram nos clubes que se pulava o Carnaval.

Confetes, pedacinhos coloridos de saudade, fazem parte da história dos clubes de Jundiaí, embora na maioria dos casos o Carnaval seja página virada.

O Clube Jundiaiense tinha festas marcadas por fantasias luxuosas. Fantasiada ou não, uma multidão frequentava outros salões. Por toda parte se ouvia nas noitadas de Carnaval as famosas marchinhas, bem diferente dos últimos anos, em que se conta nos dedos de uma mão os clubes que seguem vivos na folia. Para muitos, só restou saudade.

Saudade dos carnavais da Jovem Banda. Salão apertado, calor sufocante e alegria sem exagero. Muitos primeiros beijos foram dados ali. Na Associação Esportiva Jundiaiense o ginásio coberto ficava pequeno para tanta gente. Até as arquibancadas eram tomadas pelos foliões.

Outros clubes carnavalescos foram a Associação Atlética Ipiranga, Anhangabaú Esporte Clube, Clube São João, Nacional Atlético Clube, Sociedade Esportiva Caxambu e Clube 28 de Setembro, o primeiro de todos, mais que centenário. Alguns seguem funcionando, outros esperam pelo milagre da ressurreição.

O Azul e Branco trocou a sede central pela de campo, mas ainda assim sem perder o fôlego durante o reinado de Momo. É uma exceção, com bailes, feijoada com samba, matinê…

Outros heróis da resistência, mas sem comparação com os agitos que promoveram décadas atrás, são o Grêmio Recreativo dos Empregados da Cia. Paulista, o Uirapuru Country Clube e o Tênis Clube Jundiaí. O Tênis faz somente o pré-Carnaval, o mais concorrido da cidade, com concurso de fantasia que é pura criatividade, onde as máscaras, os chapéus, a maquiagem rolam soltos.

Os chamados “carnavais de antigamente” tinham capricho nas decorações dos salões. Grandes bandas eram formadas para segurar a alegria em alto e bom som, com um, dois ou três cantores se revezando ou juntos madrugada a dentro. O hi-fi e a cuba libre desciam como uma luva. E o rapaz que se interessava pela moça jogava a serpentina para ela.

Em tempos de pandemia do novo coronavírus, o Carnaval 2021 é apenas virtual, já que os clubes estão vetados de promover aglomerações. Mas tem muita gente já pensando nas plumas e nos paetês que prometem voltar com tudo em 2022.

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