São 59 condomínios logísticos entre Jundiaí e vizinhos, um estoque de 3,8 milhões de metros quadrados

A crise provocada pela pandemia do novo coronavírus passa longe, bem longe, dos galpões logísticos. Se os escritórios estão fechando por conta do home office, os espaços para armazenamento dos mais diversos produtos só aumenta graças ao aquecimento do comércio eletrônico no país. E Jundiaí, com sua localização privilegiada entre as rodovias Anhanguera, Bandeirantes e Dom Pedro I, se destaca na visão dos empreendedores que já a chamam de “Faria Lima dos galpões”, em referência a avenida que é um dos mais importantes centros comerciais e financeiros de São Paulo e do Brasil.

Segundo a revista “Exame”, só no último trimestre de 2020 o segmento registrou crescimento de 800 mil metros quadrados em espaços ocupados quando comparado ao trimestre anterior.

No Brasil, a taxa de vacância fechou 2020 em 13,4%, o menor índice desde 2013, quando se iniciou a série de pesquisas. Mas em Jundiaí ela é ainda menor, caindo de 16,7% no terceiro trimestre para 11,6% no quarto trimestre. Aqui na região foram absorvidos quase 260 mil m² no quarto trimestre de 2020, especialmente em Cajamar e Louveira.

São 59 condomínios logísticos entre Jundiaí e vizinhos, um estoque de 3,8 milhões de m². Esses números significam algo em torno de  10% e de 15% do total nacional, que é de 598 condomínios e um estoque de 24 milhões de m².

Atualmente 2,7 milhões de m² estão em construção no país e há ainda 16 milhões de m² na fase de projeto, o que pode fazer com que o mercado dobre de tamanho em até cinco anos, liderado por nossa região.