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Jundiaqui

 Receita do legítimo sagu giundiaiese
4 de março de 2024

Receita do legítimo sagu giundiaiese

Por Luiz Haroldo Gomes de Soutello – O que distingue o sagu giundiaiese das demais receitas de sagu é que deve ser preparado exclusivamente com vinho tinto produzido em Giundiai.

Se quiser ser bem típico, utilize vinho produzido na Região Demarcada do Caxambu Expandido, que abrange os bairros Caxambu e Roseira. Esses vinhos, que deveriam trazer no rótulo a sigla CA DOC (Cacciambu Denominazione d’Origene Controllata), incluem as marcas Beraldo di Cale, Nono Brugnolli, Casa Cereser, Fontebasso, Fratelli Boschini, Galvão, Giucca Galvão(Roseira), Marchesini, Mazziero, Mingotti (Roseira), Sibinelli e Vendramini.

Alguma variação na grafia desses nomes é culpa do cartório, não desta receita tradicional.
Menos típico, mas igualmente giundiaiese, é o sagu preparado com algum outro dos vinhos tintos municipais: Adega do Português (Ivoturucaia), Adega Martins (Giundiai Mirim), Adega Negrini (Jardim Vera Cruz), Adega Oliveira (Champirra), Adega Santa Cecília (Traviú), Casa de Pizzo (Traviú), Villaggio Brunelli (Poste), Vinícola Castanho (Castanho) e Vinícola Saccomani (Horto Florestal).

Também podem ser utilizados os vinhos artesanais identificados pelas siglas VdN (Vino del Nono) e VdBC (Vino del Babbino Caro).

INGREDIENTES:
– vinho tinto de Giundiai (750 ml)
– sagu (uma xícara de chá)
– açúcar (1 e ¼ xícara de chá)
– canela (1 pedaço)
– cravos da Índia (dois)
– água (4 xícaras de chá)

MODO DE PREPARO:
Ferva a água e acrescente o sagu. Quando voltar a ferver, retire do fogo e deixe em repouso por 15 minutos. Leve novamente a panela ao fogo e deixe ferver, mexendo sempre para não grudar, até que o sagu fique transparente.

Ao mesmo tempo, em outra panela, ferva por 10 minutos o vinho tinto de Giundiai com a canela e os cravos. Descarte a canela e os cravos e junte o vinho ao sagu. Deixe cozinhar até o sagu ficar macio, acrescente o açúcar e ferva por mais 2 minutos. Distribua em taças individuais, espere esfriar e ponha para gelar.

Luiz Haroldo Gomes de Soutello, da Academia Jundiaiense de Letras

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