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Jundiaqui

 “Nosso vinho se supera a cada ano”
1 de fevereiro de 2024

“Nosso vinho se supera a cada ano”

Quando se pensa em vinho brasileiro, vem à cabeça o Rio Grande do Sul, mas Jundiaí vai chamando cada vez mais a atenção graças a um trabalho conjunto de muita gente que tem como agregador e incentivador Eduardo Alvarez.

O gestor de Agronegócios, Abastecimento e Turismo veio para cá atendendo chamado do Centro Paula Souza e foi responsável pela implantação dos laboratórios para cursos em Técnico em Química e de Viticultura e Enologia na Escola Técnica Estadual Benedito Storani, da qual foi diretor de 2008 a 2016, tornando-se depois gestor dos governos de Luiz Fernando Machado.

Ele que foi estudar zootecnia para ajudar o avó a criar gado zebu em Votuporanga, tornou-se responsável direto por permitir que nossa agricultura saltasse ao mundo do agronegócio.

Alvarez tem grande responsabilidade, junto a vinicultores, pelo amadurecimento de dez anos para cá do nosso vinho, produzido regularmente ao longo dos últimos pelo menos oitenta anos e ainda tendo como grande desafio o de melhorar a sua qualidade nos sentidos visual, olfativo e gustativo.

“O crescimento do turismo rural fez com que as vinícolas como um todo se preocupassem mais com o processo da elaboração de vinhos. Agora, com mais tecnologia, o salto será considerável em alguns anos”, aposta Alvarez.

Para o professor e gestor, nosso vinho tem se superado a cada ano. “O turista faz com que o viticultor se preocupe mais em ter uvas viniferas. A base que segura é o vinho de mesa, mas tem muito indo além disso. Garanto que o espumante veio para ficar, porque traz o buquê de nossa Niagara Rosada em uma garrafa, um luxo”.

REJUVENESCIDO
A história do vinho aqui é antiga e agora também é ensinada na escola. Desde o segundo semestre de 2023, a EtecBest está com o novo curso de Viticultura e Enologia, de um ano e meio de duração. O investimento foi de R$ 16 milhões.

CRESCENDO
Aquela produção artesanal, que inicialmente acontecia para o próprio consumo das famílias, foi ampliada e tipificadas, para as variedades tintos, brancos, roses, secos, suaves e frisantes. São 20 adegas produtoras de vinho na cidade.

UNIÃO E FORÇA
As adegas usam um caminhão da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Vinho (AVA) que é equipado com um envasador. Oferece rapidez com rigor na higienização das garrafas, que saem com rolha e rótulo. E isso na própria ‘casa’ do vinicultor e sem balançar os tonéis de fermentação.

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