São 12 mulheres e um ‘santo’ engenheiro que produzem peças para acamados carentes

Cerca de 40 pessoas que vivem na cama em bairros como Colônia, Ivoturucaia, Jardim Tamoio e São Camilo recebem doações de 24 fraldas ao mês cada. O ato de generosidade parte da comunidade que doa dinheiro e do trabalho voluntário de 13 pessoas.

Elas fazem a compra de material como pano, algodão, selos adesivos e sacos plásticos para embalagem e produzem as fraldas. Essa fábrica do bem funciona já há 22 anos dentro da Paróquia Sagrado Coração de Jesus.

A máquina de mais de duas décadas vivia quebrando e agora tem um único operador, o que garante a continuidade das ações. É o engenheiro mecânico Sandro Tromboni, voluntário assim como sua mãe Rosa Maria.

Chamada de “turma que vale ouro” pelo padre Giuseppe Bortolato, a equipe tem ainda Maria Teresa Quibao Piazentin, Meire Doratiotto, Sueli Torelli e outras senhoras que cortam, selam e embalam as fraldas e fazem a triagem de quem mais necessita de ajuda.

Silvana Aparecida de Almeida (foto abaixo) conta que usou a fralda doada por mais de um ano e meio e “por um milagre” conseguiu se recuperar de um acidente de carro. Agora ela vai na Igreja da Colônia pegar fralda todo mês para o irmão Sidnei, que é paraplégico, e fala que essa ajuda é “uma bênção”.