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Jundiaqui

 Feriado tem ruas marcadas por tradição
16 de agosto de 2019

Feriado tem ruas marcadas por tradição

Por José Arnaldo de Oliveira

O Dia da Padroeira, que remonta às origens da Vila de Nossa Senhora do Desterro de Jundiahy no século 17, teve seu ponto alto no trajeto pelas ruas Barão e Rosário (antigas ruas Direita e dos Antunes, no Centro Histórico) na manhã do feriado municipal de 15 de agosto.

Entre os participantes, outros dois bens culturais da cidade. Um, reconhecido como imaterial pelo Conselho Municipal do Patrimônio (Compac), é a centenária Romaria de Jundiahy a Pirapora. Outro, ainda não oficializado, é a longeva Banda São João Batista. Os sinos tocaram e teve carro de som, mas nada se compara à sua execução ao vivo do hino da data.

Embora de perfil católico, o evento também poderia até ser turístico por unir o patrimônio material (a Catedral Nossa Senhora do Desterro, no Largo da Matriz) com o patrimônio cultural que a cerca.

No mesmo largo, onde fica o coreto, a festa ocupa vários dias com atrações gastronômicas e até musicais. O Solar do Barão, onde o Museu Histórico e Cultural está com exposição de documentos raros do Centro de Memória de Jundiaí, também tem horário estendido nos feriados e fins de semana. Mesmo o público não-católico pode encontrar atrativos.

Com o silêncio das lojas fechadas, os sinos ecoam forte. Alguns veteranos (maioria entre os participantes) comentam sobre saudades de outros tempos. A escultura similar à original de terracota aludindo a Jesus, Maria e José, central na mitologia cristã, lembra também o exílio de Petronilha e Rafael na mitologia jundiaiense que encobre seu nome indígena.

A Romaria e a Banda dizem presente. No Mês do Patrimônio, é como um evento não-oficial que passa pela manhã de sol.

TRADIÇÕES

Além da romaria, a categoria de patrimônio imaterial também inclui em Jundiaí outras tradições como o processo de produção do Vinho Familiar (que atendeu inclusive a papas), a centenária história do clube negro 28 de Setembro, o bloco carnavalesco Refogado do Sandi e a capoeira da escola Idalina, ao lado de dezenas de outros bens materiais e culturais.

Em se falando de patrimônio, o mês dedicado ao tema continua na cidade até o final de agosto.

Fotos: reprodução Facebook

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