Média diária no mês passado foi de 1.781 doses e agora caiu para 1.564

Com atrasos de entrega pelo Governo Federal, a vacinação em Jundiaí cai 12% em maio. A desaceleração da imunização faz com que muita gente com 60 anos de idade, por exemplo, não consiga agendar a primeira dose contra a Covid-19.

Em 17 de janeiro de 2021, a enfermeira Mônica Calazans foi a primeira brasileira a tomar vacina no país. Em Jundiaí, a estreia aconteceu dia 21 de janeiro, mês que fechou com 6.413 doses aplicadas em idosos. Uma média diária de 641.

Desde então, a vacinação se manteve, mas sempre de forma lenta. Em fevereiro foram 13.580 doses, o que derrubou a média para 485. Em março o total foi de 34.655 (média de 1.117) e subiu em abril a 53.451 (média de 1.781). Agora em maio o total é de 29.716 em 19 dias, o que dá média de 1.564.

Portanto, são 217 jundiaienses a menos que estão sendo protegidos a cada dia do vírus mortal.

No total, Jundiaí soma 137.815 doses aplicadas, isso sendo 91.938 em primeira dose e 45.877 em segunda. Quem completou a imunização responde somente por cerca de 10% da população.

A foto acima mostra que a capacidade de vacinação é bem superior neste momento à demanda na cidade. Foi feita neste 9 de maio no Centro Esportivo Aramis Polli, na Vila Hortolândia, que recebe profissionais de saúde e pessoas com comorbidades. O JundiAqui contou pelo menos 25 funcionários públicos para atendimento e poucas pessoas para serem vacinadas na manhã desta quarta.

Vale lembrar que o Brasil como um todo registrou menos vacinações diárias em maio do que em abril. Um dos principais motivos é a falta de imunizantes devido aos atrasos da chegada de insumos para produção das doses.

Foto: Edu Cerioni