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 Evitar aglomeração é a ordem na reabertura do Azul e Branco. Vai ter Baile do Havaí? E Carnaval?
25 de agosto de 2020

Evitar aglomeração é a ordem na reabertura do Azul e Branco. Vai ter Baile do Havaí? E Carnaval?

Com 15 mil associados, Clube Jundiaiense reabre a partir desta terça, cheio de cuidados 

Edu Cerioni

Um total de 3.165 cidades no Brasil têm menos de 15 mil habitantes, o que dá a dimensão do tamanho do quadro associativo do Clube Jundiaiense e do desafio que sua diretoria encara para a reabertura após 159 dias sem funcionamento por conta da pandemia do novo coronavírus.

As portas voltaram a abrir nesta terça-feira (25) na sede de campo – a social é a partir da quinta (27) – e o JundiAqui ouviu o presidente Paulo Lopes sobre esse momento e também da expectativa do futuro próximo e a longo prazo. Confira:

JundiAqui – Como o senhor encara esse momento?

Paulo Lopes – É um momento de cidadania, é assim que vemos essa retomada. Sem dúvida uma grande responsabilidade que é dividida com todos os associados. Um momento esperado neste longos últimos cinco meses, portanto de muita alegria e também de apreensão, porque a pandemia ainda não passou. A situação de saúde é mais tranquila, mas não dá para relaxar, assim o retorno será parcial e com avanços permitidos pelas autoridades de saúde.

São muitas as exigências?

PL – Seguimos rigorosamente o decreto municipal. A atenção é total na questão de higienização, com álcool em gel para todo lado, obrigatoriedade do uso de máscara de rosto e de distanciamento entre as pessoas. Começamos com atividades ao ar livre por enquanto e esportes como tênis, beach tênis, ou seja, vôlei, basquete e futebol ainda não vão ser permitidos.  Na academia estamos abrindo a agenda e com autorização de uso para somente 30% de sua capacidade. Disponibilizamos aplicativos para que os associados programem sua vinda.

Caminhadas estão liberadas, certo?

PL – Sim, até porque os parques da cidade seguem fechados e esse desejo é o de muitos associados. O que pedimos é uso do clube com bom senso. Vem com a família, quer sentar na grama e ler um livro, descansar… tudo bem. O que não dá é para promover aglomerações, chamar os amiguinhos dos filhos e esquecer que o vírus não está no clube e sim nas pessoas, que segurança é o mais importante de tudo. É por isso que as churrasqueiras não estão liberadas, por exemplo.

O trabalho online, com aulas e outras atividades, segue firme e forte?

PL – Essa pandemia vai embora uma hora, tenho certeza, mas esse serviço veio para ficar e em breve com muitas novidades boas. Diversos departamentos estão trabalhando juntos no desenvolvimento de mais produtos pela internet. 

A questão de inadimplência é muito preocupante?

PL – No começo ela foi elevada sim, porém no mesmo nível dos clubes de São Paulo, acompanhamos. Com o passar do tempo, nosso PAA, o Plano de Apoio ao Associado, funcionou bem, com descontos, parcelamentos e a inadimplência teve uma sensível redução em julho. Agora em agosto estamos vendo a economia como um todo reagindo e isso vai refletir no clube também. E essa reabertura em agosto foi um presente de aniversário pelos 76 anos do nosso Azul e Branco.

Se o lado esportivo caminha, o cultural como fica?

PL – A diretoria trabalha para criar ações que não resultem em aglomeração, um desafio e tanto, mas garanto que logo vamos entregar algo bacana. O coletivo por conta de aglomeração vai ser prejudicado ainda por um bom tempo não só aqui dentro como em todo o mundo. 

Isso significa que não teremos Baile do Havaí e Carnaval ano que vem?

PL – Significa que as pessoas estão em um momento de muita conscientização, dá para notar pelo contato que a gente faz. Não adianta fazer um baile para cinco mil pessoas, porque elas não vão aparecer. Ninguém quer correr riscos, não vão aderir. Por isso, vão ocorrer alterações no calendário de 2021, com toda certeza. Em breve voltamos a falar…

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