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 Filho de jundiaiense inspira escultura de personalidade negra
18 de agosto de 2021

Filho de jundiaiense inspira escultura de personalidade negra

O bicampeão olímpico Adhemar Ferreira da Silva será um dos cinco homenageados pela cidade de São Paulo

Após a polêmica por conta da queima da estátua de um bandeirantes, a Prefeitura de São Paulo anunciou que fará a instalação de cinco novas obras pela cidade, retratando personagens negros da nossa história. A previsão é que a entrega de todas seja feita até fevereiro do ano que vem.

Dos 367 monumentos da cidade, 200 são de figuras humanas. Nesses, 169 representam formas humanas masculinas, 24 femininas. Ao todo são 155 formas humanas de pessoas brancas. Já a população indígena tem apenas 4 monumentos, todos de figuras masculinas. As pessoas negras aparecem em 5 monumentos, em 4 representados por homens negros e um por uma mulher. Com a chegada dessas novas obras, o número de homenagens à população negra dobrará.

Os homenageados serão Adhemar Ferreira da Silva, Carolina Maria de Jesus, Itamar Assumpção, Madrinha Eunice e Geraldo Filme.

A estátua do atleta bicampeão olímpico e tricampeão pan-americano em salto triplo vai ser no canteiro central da Avenida Braz Leme (Casa Verde), no bairro onde o atleta sempre morou e onde clubes de atletismo surgiram a partir do sucesso dele.

Adhemar Ferreira da Silva (*29 de setembro de 1927 +12 de janeiro de 2001) foi o primeiro grande campeão olímpico brasileiro e o único a conquistar duas medalhas de ouro em Olimpíadas consecutivas no salto triplo, em 1952 e 1956.

Além de grande atleta, também teve uma brilhante carreira profissional e foi autor de muitos projetos esportivos para jovens, com o principal objetivo de “ensiná-los a ser campeões na vida”.

No ano 2000 foi agraciado com a “Ordem Olímpica” do Comitê Olímpico Internacional. Foi o único brasileiro incluído na lista que consagrou os grandes mitos do atletismo mundial do século XX.

Em 1952 foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Helsinque (Finlândia) com o recorde mundial de 16,22m. Em 1956 ganhou o ouro em Melbourne (Austrália) com o recorde olímpico de 16,35m.

Os pais de Adhemar foram Augusta Nóbrega da Silva e Antonio Ferreira da Silva (foto abaixo), ele nascido em Jundiaí.

 

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