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Jundiaqui

 Filhos de ex-feirante daqui faturam meio bi e ganham destaque na “Forbes”
22 de fevereiro de 2021

Filhos de ex-feirante daqui faturam meio bi e ganham destaque na “Forbes”

Irmãos Zanon viram o jogo e tiram empresa familiar da falência

A história de Reinaldo Zanon, um ex-feirante nascido em Jundiaí, foi mostrada pela “Forbes” como exemplo de empresa familiar que deu errado, deu errado e no fim deu muito certo. Não nas mãos dele, mas dos dois filhos, Gustavo e Reinaldo – carrega o nome do pai e criador da Seguralta.

Essa história volta a 2008 em São José do Rio Preto, onde os irmãos Zanon se depararam com uma situação delicada: o risco de falência da empresa familiar, fundada em 1968, e que acumulava uma dívida de R$ 300 mil.

“Meu pai não fazia contas e tinha um sócio que também não se atentava para isso. Eles definiam um valor de retirada sem saber se a empresa aguentaria aquilo”, relembra Gustavo Zanon para a “Forbes”. Em meio a uma bola de neve, a única solução viável parecia ser a venda da companhia. No entanto, Gustavo e o irmão Reinaldo decidiram tomar as rédeas do empreendimento para tentar salvá-lo.

A forma encontrada foi desengavetar um sonho da mãe, dona Fártima, revelado desde 1994: franquear a empresa. Ela havia feito um curso sobre franchising nos Estados Unidos e enxergava potencial na aplicação da estratégia no caso da Seguralta. E assim foi feito.

O primeiro ano foi muito difícil, mas já chegou a dez unidades franqueadas, gerando cerca de R$ 150 mil para o caixa da empresa. E aos poucos mais parceiros foram chegando. Em 2014, com a percepção de que sabiam lidar muito bem com o sistema de franchising, uma nova ideia surgiu. “Decidi fundar uma holding de franquias”, conta Reinaldo.

Atualmente, a Seguralta, junto de mais três marcas –Los Mex, SegCredi e Ateliê Nail Design– fazem parte do grupo que tem mais de 2.500 franqueados espalhados pelo Brasil e fechou 2020 com um faturamento de R$ 500 milhões.

O segredo do sucesso? Aposta no marketing, que no caso deles foi alta, contratando uma década atrás Paulo Henrique Amorim para ser o garoto-propaganda em empresa, e tirar o foco da dívida. “Você precisa pensar na solução e nas ações que te fizeram chegar ali. Primeiro estanca o sangramento, depois cuida da ferida”, destaca. Segundo o empresário, apenas assim é possível se recuperar e entender as estratégias que precisam mudar para se alcançar o sucesso.

Reinaldo pai faleceu há dois anos, mas está marcado na história dos filhos: “Ele vendia verduras em uma feira em Jundiaí, cidade onde nasceu, e lutou para crescer”.

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