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 Um de cada 4 intubados que têm alta acabam morrendo por sequelas
22 de fevereiro de 2021

Um de cada 4 intubados que têm alta acabam morrendo por sequelas

Estudo gera preocupação, porque a taxa de mortalidade cai a 2% entre os que não precisaram de ventilação mecânica

Uma rede formada por oito instituições, entre hospitais e institutos científicos, vem pesquisando a qualidade de vida e os desfechos de sobreviventes de hospitalizações por Covid-19 no Brasil e os resultados são alarmantes, apontando alta taxa de reinternações e, pior ainda, que 25% dos pacientes graves de Covid-19 que foram intubados acabam morrendo. Entre os internados que não precisaram de ventilação mecânica, a taxa de mortalidade é de 2%.

Os resultados preliminares do estudo “Coalizão” foram mostrados pelo jornal “Folha de S. Paulo” deste domingo (21). Ele reúne os hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Moinhos de Vento, Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa e os institutos Brazilian Clinical Research Institute (BCRI) e Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva (BRICNet).

Os participantes são pacientes internados nessas instituições e são monitorados por ligações telefônicas a cada três meses após a alta hospitalar. Os pesquisadores investigam, por exemplo, se eles foram reinternados por alguma razão, se sofreram eventos cardiovasculares e falta de ar e se voltaram ao trabalho e às atividades habituais.

Os dados já disponíveis mostram que, no período de seis meses, a taxa de nova hospitalização geral desses pacientes foi de 17%. Entre os intubados na primeira internação por Covid, 40% tiveram que ser reinternados.

O estudo ainda está compilando as causas das mortes e das reinternações dos sequelados pela Covid, mas os dados preliminares já servem de alerta para a importância do acompanhamento desses pacientes após a alta.

O trabalho mostra que 20% dos pacientes que foram intubados ainda não tinham voltado a trabalhar seis meses após deixarem o hospital. Entre os que não precisaram de ventilação mecânica, foram 5%.

Os primeiros resultados do “Coalizão” envolveram 1.006 pacientes e outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores é a alta taxa de queixas de transtornos mentais após a alta hospitalar: 22% relatam ansiedade, 19%, depressão e 11%, estresse pós-traumático.

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