LOADING...

Jundiaqui

 Jundiaienses solidários com Rio Grande do Sul
2 de junho de 2024

Jundiaienses solidários com Rio Grande do Sul

Quer doando alimentos, água, roupas etc. Quer enviando dinheiro ou arrecadando donativos. Quer colaborando na triagem ou no carregamento de caminhões ou aviões, o jundiaiense se mostrou muito solidário nestas últimas semanas em que milhares de brasileiros do Rio Grande do Sul sofreram perdas enormes por conta das enchentes. Teve até quem foi ou está ainda lá para oferecer seu trabalho neste estágio de reconstrução de Porto Alegre e tantas outras cidades.

As fotos acima são de diferentes pessoas e lugares, registros como o do socorrista Itamar Vaccari, que é da Defesa Civil, e do jogador Nenê, que distribuiu lanches aos desdabrigados e até fez gol no jogo beneficente do Maracanã, no Rio de Janeiro, com renda para o SOS Sul. Rodrigo Koxa, surfista famoso que nasceu aqui, foi lá pilotar jet sky em resgates de gente e pets abandonados por ruas que viram do dia para a noite rios lamacentos.

Nesse grupo tem ainda quem foi até a capital gaúcha e depois a Canoas para ajudar no momento mais crítico de inundações, o empresário Fábio Camargo, dono do LocaKi do Grupoo Ki Festa, acompanhado do filho João Pedro Camargo e do amigo Salem Luiz. O trio usou uma picape 4×4 que foi carregada na caçamba de de calcinhas, cuecas, lençois, mantas, travesseiros e outras roupas que compraram com o dinheiro, R$ 6 mil, de uma vaquinha entre amigos.

Fábio conta que no 1º de maio já se sensibilizou com as mortes e os desabrigados no Sul. Como tem amigos que moram lá, foi trocando mensagens com eles e junto com Salem começou a pedir doações no grupo de beach tênis e que ganhou outros tantos via WhatsApp. Lotaram duas caça,bas de caminhões de donativos que foram enviados para o FUNS – Fundo Social de Solidariedade de Jundiaí. Também receberam muitos Pix, transformados nas peças íntimas e de cama. Foram esse itens que a picape levou na jornada de cerca de 23 horas entre o Caxambu e o Sul, distância de mais ou menos 1.100 km.

Lá as doações foram deixadas em abrigos e o trio notou que havia ainda mais a fazer. E foi assim que começou o trabalho de distribuição de água, em percursos longos e lugares de difícil acesso. Foram 12 caçambas cheias de litros de água espalhadas em três dias por caminhos que somente um veículo com tração nas quatro rodas conseguiria superar.

“Fomos a vários abrigos, uma coisa precária mesmo, que deu uma tristeza enorme. Muita gente atordoada com tudo aquilo e nós, que viemos de fora, pudemos levar esperança. Estivemos com pessoas que saíram do Pará, de Rondônia, do Rio de Janeiro, de diferentes regiões e foram tentar ajudar. Fiquei um dia no Corpo de Bombeiros e vou definir como aterrorizante”, contou Fábio em seu retorno a Jundiaí.

O empresário explicou que levou o filho João Pedro, de 17 anos, para lhe mostrar a realidade de um povo sofrido e acender o espírito de solidariedade que essa juventude parece desconhecer. “Quis dar um chacoalhão e foi uma grata surpresa ver o empenho dele”.

 

Prev Post

Um bar com mais santo…

Next Post

Investimentos apontam para apartamentos alto…

post-bars

Leave a Comment