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Jundiaqui

 A lição do Refogado
24 de fevereiro de 2020

A lição do Refogado

Por José Arnaldo de Oliveira

O mais antigo dos blocos em atividade de Jundiaí – o Refogado do Sandi, há 26 anos desfilando no Centro Histórico e reconhecido como patrimônio cultural imaterial da cidade – é também um polo informal de inovações. Em 2020, houve pelo menos duas delas.

Foram a inclusão de uma ala de deficientes visuais – e o controle (pacífico) da ocupação espontânea e adolescente do funk com a instalação de um segundo caminhão fixo de marchinhas no Largo da Matriz.

Esses casos são possíveis pela dinâmica da paixão de veteranos de classe média viabilizando ao longo do ano, em eventos e em ideias, uma festa popular onde a diversidade das fantasias não intimida a participação de todos na sexta-feira carnavalesca.

Já foi assim com a passagem da bandinha a pé atrás da tartaruga-símbolo para o caminhão de trio elétrico, do início com 40 integrantes até os quase 30 mil da atualidade.

Além da genial solução inclusiva no Largo da Matriz, o bloco que sai do centenário Gabinete de Leitura no Largo do Pelourinho e retorna nas proximidades do Largo da Cadeia Velha teve conexões no centro com o Grêmio da Companhia Paulista, que recebeu seu baile, e com o Clube Jundiaiense, que recebeu parte ligada ao bloco Azul e Branco.

Tudo isso é incentivo para os demais blocos e escolas dessa cultura popular, que conta sua história do livro “Infinita é Tua Beleza”, do jornalista Edu Cerioni. E que segue em inovações.

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