Cidade soma agora 35 óbitos, enquanto número de contaminados confirmados saltou 14,5%

Jundiaí acompanhou o Brasil e viveu nesta terça-feira, 19 de maio de 2020, o mais triste dia desde que se fala da Covid-19 por aqui, em finais de janeiro: 4 mortes anunciadas em um mesmo boletim epidemiológico, algo inédito – os quatro idosos, vale lembrar, já foram enterrados como suspeitos para a doença. Trata-se de um salto de 13% nos óbitos, indo de 31 para 35.

No mesmo dia em que o prefeito Luiz Fernando Machado descartou antecipar feriados municipais para tentar ampliar o isolamento social, na cidade os contaminados passaram de 397 para 454.

Os otimistas dizem que são 284 os já recuperados aqui. Os pessimistas que 135 casos ainda estão ativos, com pessoas internadas em UTIs ou em isolamento domiciliar, e que as autoridades sanitárias avisam que ainda não chegamos no pico da contaminação.

Em relação a bairros com mais positivos, agora o Anhangabaú tem o Jardim do Lago dividindo o primeiro lugar, ambos com 29 casos.

QUEBRADA BARREIRA DOS MIL

No Brasil, foram anunciadas pelo Ministério da Saúde nesta terça um total de 1.117 óbitos pela doença causada pelo novo coronavírus. É o novo recorde nacional (antes era de 881 em 12 de maio). Ao ultrapassar mil mortes, o Brasil iguala-se ao que já aconteceu em um dia nos Estados Unidos, França, Reino Unido e China.

Nesta terça, o Estado de São Paulo chegou a 5.147 mortes pelo novo coronavírus, com 324 confirmadas nas últimas 24 horas. Também é o maior aumento já registrado de um dia para outro.

OS MORTOS AQUI

O resultado positivo para Covid-19 dos quatro só chegou nesta terça.

Três casos foram registrados no Hospital São Vicente de Paulo. São eles: um homem de 90 anos, portador de pneumopatia crônica, que foi internado dia 14 e faleceu dia 15; uma mulher de 78 anos, portador de doença cardiovascular crônica, pneumopatia crônica e diabetes, internada no dia 11 e que foi a óbito dia 18; e outra mulher de 60 anos, portadora de doença hematológica e hepatopatia crônica, também morta nesta segunda e que ficou na UTI desde 3 de maio.

O quarto caso é de um homem de 73 anos, portador de doença cardiovascular crônica e nefropatia crônica, que foi internado em hospital particular no dia 4 e faleceu dia 11.