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Jundiaqui

 Ponte Torta, uma das “7 Maravilhas de Jundiaí”, sofre mais duas pichações
3 de novembro de 2020

Ponte Torta, uma das “7 Maravilhas de Jundiaí”, sofre mais duas pichações

Monumento centenário foi atacado por vândalos outra vez; agora 3 lados estão manchados por tinta

A Ponte Torta, erguida entre os anos de 1888 e 89, e que acaba de ser eleita uma das “7 Maravilhas de Jundiaí”, foi novamente atacada por pichadores, que desafiam a lei em Jundiaí.

Foi pintado na lateral para o Vianelo um símbolo em formato de prisma na cor azul claro e na parte que dá para a praça Erazê Martinho, agora há uma cabeça de boneco de capacete e bolas vermelhas e assinatura de P.Drada.

Ela ainda apresenta marcas das pichações de 2016 na lateral para a Vila Argos Velha, porque o “MTM” em preto ainda não desapareceu por completo. Na época a Prefeitura de Jundiaí havia anunciado que faria a limpeza total dos tijolos mais que centenários.

Já o boneco foi feito no mesmo lugar em que foi escrito “Bicho Solto” em fevereiro de 2017, caso que foi parar na polícia.

Skatistas que frequentam a praça dizem que uma pichação apareceu há uns quarenta dias já. Sem punição aos autores ou imagens de câmeras de segurança, outra veio depois.

Ponte em forma de arco que surgiu para passagem de bondes puxados a burros, o monumento é tombado como patrimônio histórico da cidade e passou por revitalização, projeto premiado até na Itália, obra entregue em 2015. Mesmo tombada, não é protegida pelo Olho Vivo da Guarda Municipal.

A Ponte Torta teve a construção (acima o desenho original) comandada pelo pedreiro italiano Paschoal Scollato e com o inglês Willian Harr como engenheiro responsável. Os bondes eram a ligação em fins do século XIX entre o Centro e a Estação Ferroviária, no bairro da Vila Arens.

Lei de 2017 permite que a administração pública multe e ainda cobre dos pichadores ou de seus pais/responsáveis o reembolso das despesas com os reparos.

Além de skatistas, a Ponte Torta se abre a diferentes grupos. Neste feriado de Finados, 2 de outubro, por exemplo, a dança das Sambadeiras de Bimba era a atração.

Fotos: Edu Cerioni

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