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Jundiaqui

1 de julho de 2017

Dom Gabriel: mais um passo rumo a beatificação e canonização

Processo vem desde 1999 e desta vez foram mandadas a Roma informações sobre sua vida na Ordem Carmelita

Esta semana, a Cúria Diocesana de Jundiaí cumpriu mais uma etapa do processo de beatificação e canonização de Dom Gabriel Paulino Bueno Couto, nosso primeiro bispo diocesano.

O processo, aberto na Diocese de Jundiaí em 1999, necessitava de informações relacionadas à vida de Dom Gabriel na Ordem Carmelita, da qual nunca deixou de fazer parte, conforme suas próprias palavras, logo após a ordenação episcopal: “Carmelita sempre serei!”.

O Inquérito encerrado na noite de terça-feira (27), teve início em 22 de junho de 2016. No elenco de testemunhas apresentado por Giovanna Brizi, postuladora Geral da Ordem, constavam 11 nomes. Todos prestaram depoimento ou apresentaram declaração sobre o bispo morto em 1982.

Com o envio dos autos à Congregação para as Causas dos Santos do Vaticano, em Roma, aguarda-se agora o Decreto de Validade, que dirá se todo o trabalho realizado até hoje na diocese cumpriu as exigências da legislação eclesiástica para esse tipo de processo.

O Tribunal presidido por Dom Vicente Costa foi formado, em sua última configuração, pelos padres Paulo Eduardo Ferreira de Souza e Antônio Carlos dos Santos, respectivamente delegado Episcopal e promotor de Justiça, e por Fernando de Camargo Bête, notário.

Primeiro Bispo Diocesano de Jundiaí
(1967 – 1982)

Poliglota, conferencista, teólogo e escritor, era considerado santo e místico.

Dom Gabriel Paulino Bueno Couto nasceu na cidade de Itu, no dia 22 de junho de 1910. Fez os seus estudos secundários no então Seminário Arquidiocesano e Provincial de São Paulo, dirigido pelos Cônegos Premonstratenses, na cidade de Pirapora do Bom Jesus.

Entrou no Convento do Carmo, de Itu. Seguiu para Roma, onde terminou a sua formação carmelita, tendo sido ordenado presbítero em 9 de julho de ano de 1933. Permaneceu em Roma até a sua nomeação e sagração como Bispo, o que se deu em 15 de dezembro de 1946.

Em Roma, foi o Reitor do Colégio Internacional “Santo Alberto”, da Ordem do Carmo. Durante a II Grande Guerra, de 1939 a 1945, sentiu as consequências de uma alimentação insuficiente contraiu tuberculose. De volta ao Brasil foi, seguidamente, Bispo Auxiliar em Jaboticabal, Curitiba, Taubaté e São Paulo.

Em 1966, foi eleito primeiro Bispo de Jundiaí. Trabalhou incansavelmente, deixou poucos escritos, entre eles: “O Homem e Sua Realização: Roteiro de Felicidade” e “O Sacerdote, o Matrimônio e a Família no Magistério da Igreja de Cristo”.

Em 6 de janeiro de 1980 inaugurou o Seminário Maior da Diocese.

Preparando o início do processo de sua beatificação, os escritos de Dom Gabriel Paulino foram examinados por dois renomados teólogos brasileiros. Em seus Pareceres declaram não só a ortodoxia dos escritos e pregação do Bispo mas, também, a originalidade de seu pensamento cristológico e eclesiológico.

Constituído o Tribunal Eclesiástico Diocesano, para o processo de sua beatificação, foi enviado à Congregação da Causa dos Santos em outubro do ano 2000, aguardando a palavra definitiva da Sé Apostólica Romana.

Seus restos mortais repousam na Cripta da Igreja Catedral de Nossa Senhora do Desterro.

Dom Gabriel Paulino Bueno Couto faleceu em Jundiaí, no dia 11 de março de 1982.

Fonte: e-biografia.

 

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