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Jundiaqui

1 de julho de 2017

Duda ensaia para aprender a respirar sem aparelhos

Nossa Garota de Fibra segue internada na UTI depois de passar por um transplante de pulmão

Edu Cerioni

As notícias que chegam de Porto Alegre sobre Maria Eduarda Zilio, a Duda, são otimistas. A jundiaiense de 15 anos que passou por transplante de pulmão segue internada na UTI da Santa Casa e seu quadro clínico vem se mantendo estável desde a cirurgia do último dia 12.

Margarete Zilio, mãe e que dou uma parte de seu pulmão para a filha – foi um transplante intervivos e o outro lobo Duda recebeu do irmão Xanzinho – escreveu no Facebook que “estão diminuindo os sedativos. Mas, como os medicamentos são fortes, ela ainda está muito sonolenta. Embora apresente melhoras que podem parecer lenta, diante do porte da cirurgia ela está indo muito bem.”

Duda, inclusive, começou o que se chama de ensaio com o pessoal da fisioterapia para reaprender a respirar sem os aparelhos. Ela enfrenta com coragem, desde os 3 anos, uma fibrose cística.

A família assegura que a corrente de orações e de vibrações são importantes e pede que elas continuem. “Isso nos fortalece”, diz Margarete.

SEJA UM DOADOR!

Antes da cirurgia, Duda postou nas redes sociais um apelo para que mais brasileiros doem órgãos.

Veja o texto e reflita sobre essa questão da doação:

“Um coração que ainda bate – A falta de informações faz com que a família tenha esperança na recuperação do paciente/doador e o fato do corpo estar quente e do coração continuar batendo, dificulta a compreensão da família, mesmo com as comprovações apresentadas pela equipe médica. As razões para doar, ou não, são complexas e o altruísmo, embora importante, não parece ser suficiente para motivar a doação de órgãos. O conhecimento do desejo do paciente, manifestado em vida, é importante no momento de decidir. Se ocorrer a morte encefálica e a família não autorizar a doação, os aparelhos serão desligados e os órgãos se perderão! Assim, uma vida estará deixando de salvar até 8 vidas!!!”

O médico Sadi Sochio, coordenador clínico da Santa Casa de Porto Alegre, centro de referência em transplantes de pulmão no país, resumiu a questão da fila de espera por doadores para o site da BBC: “É um jogo perverso de ganhar a corrida da morte que está se avizinhando. É uma corrida imoral”.

Ele lembrou que são feitos, anualmente, 30 transplantes ali, mas a capacidade é para 60 deles. “Precisamos de ajuda da sociedade. Precisamos que as pessoas se declarem doadoras e que as famílias saibam disso”.

Sochio afirma que a principal causa da necessidade de transplantes ainda é o tabagismo.

Foto: Gabriela Di Bella/Reprodução Facebook

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