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Jundiaqui

17 de julho de 2017

Há dez anos jundiaiense foi vítima do maior acidente aéreo do Brasil

Em 17 de julho de 2007, o país chorou pela morte de 199 pessoas, entre elas a de Rodrigo Benachio

Às 18h48 da tarde chuvosa de 17 de julho de 2007 o Brasil registrou a maior tragédia de sua história na aviação. Um jundiaiense estava entre as 199 vítimas do acidente no Aeroporto de Congonhas que ganhou a tela das TVs e espalhou medo e perplexidade. Era Rodrigo Spiandorim Benachio, 29 anos, que só teve o corpo identificado 36 dias depois do acidente.

O Airbus A 320 da TAM tentava aterrissar em São Paulo, vindo de Porto Alegre, e por conta da pista molhada e por falta de ranhuras, resultado de uma reforma recente, além de erro de procedimento do piloto conforme a perícia identificou mais tarde, não conseguiu frear direito. O avião bateu em um prédio de cargas da própria companhia e explodiu, isso depois de atravessar a movimentada avenida Washington Luís, na Capital.

Sangue italiano

Rodrigo era casado com a bancária Lígia e não tinha filhos. Atuava como gerente de operações do Banco Real, que o havia enviado a Porto Alegre a serviço com mais três companheiros de trabalho da sede do banco na avenida Paulista, em São Paulo.

O morador do bairro da Colônia, terra de imigrantes italianos, era palmeirense fanático e iria completar 30 anos no dia 3 de agosto e até aquele dia de 2007 seu corpo ainda não havia sido identificado.

Embora seu nome tenha aparecido já na primeira lista das vítimas, o corpo só foi identificado pelo Instituto Médico Legal de São Paulo no dia 23 de agosto, mais de um mês após a tragédia – depois dele, faltavam apenas mais quatro reconhecimentos, de Michelle Leite, Andrei François Mello, Ivalino Bonato e Levi Leão.

Antes de ir para São Paulo, segundo o site Perfil News, ele passou pela agência do Banco Real – hoje Santander – na rua Vigário J.J Rodrigues e também trabalhou na Suzuki. Tinha curso técnico em mecânica pela Unicamp e a graduação em Administração de Empresas pela PUC Campinas.

Seu nome está gravado no memorial erguido no local do acidente.

Ninguém foi preso

Depois de 10 anos, a Justiça brasileira não condenou ninguém pelo acidente da TAM, isso após o caso ser julgado pela primeira e segunda instâncias da Justiça Federal, com todos os denunciados pelo Ministério Público Federal absolvidos. Até o nome TAM sumiu, sendo agora Latam.

 

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