Em 2014 a Prefeitura decidiu tirar peça em bronze da praça e ficou só na promessa instalação de uma réplica

Cadê o Dr. Domingos Anastasio que estava ali? Foi para o Museu Histórico e Cultural de Jundiaí, o Solar do Barão, isso em 2014 e seis anos depois o enorme pedestal que um dia ostentou o busto de bronze segue como um triste troféu para o Centro da cidade.

A transferência da imagem do médico foi em 15 de setembro de 2014 e com a garantia de que até o final daquele ano uma réplica em metal menos cobiçado pelos ladrões seria instalada na praça que homenageia do Dr Domingos e que fica no cruzamento das ruas Dr. Torres Neves e Vigário JJ Rodrigues. Só promessa!

O pedestal em pedra tem três degraus é usado hoje por muita gente no horário de almoço. Com uma quentinha do Bom Prato na mão, ninguém ali sabia na terça-feira (9) o paradeiro do busco ou o nome do homenageado.

QUEM FOI

Domingos Anastasio nasceu dia 30 de março de 1875, em Paola, província de Cosenza, na Itália. Lá iniciou os estudos e, em 1898, formou-se médico em Roma. Em 1904, veio para o Rio de Janeiro e depois seguiu para Minas Gerais e São Paulo. Clinicou por um tempo em Campinas e em 1909 mudou-se para Jundiaí, onde permaneceu com a esposa, D. Emília Michelina de Anastásio, até o fim da vida.

Começou a trabalhar no Hospital São Vicente de Paulo e lá permaneceu por 14 anos, ao mesmo tempo em que se dedicava ao atendimento dos menos favorecidos. A partir de uma reunião de imigrantes, fundou-se a Fratellanza do Mútuo Socorro, entidade destinada à colônia italiana. Em 1924, Dr. Domingos Anastasio transformou a entidade em Casa de Saúde e, a partir daí, o atendimento se tornou mais frequente.

Ele dedicou parte da vida à Casa de Saúde, que após a morte, em 20 de julho de 1938, passou a ser chamada de Casa de Saúde Dr. Domingos Anastasio. Em homenagem à memória do médico, no centenário do nascimento dele foi criado um busto em bronze e uma praça recebeu seu nome.