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Jundiaqui

 Geraldo Gattolini foi um contador de histórias
17 de setembro de 2021

Geraldo Gattolini foi um contador de histórias

Jornalista, publicitário e escritor, ele foi ainda um grande pesquisador da vida em Jundiaí

“Minha missão é reviver a História, e como jornalista, contar histórias” – Era assim que o aposentado Geraldo Gomes Gattolini se apresentava em seu blog na internet, no qual gravava vídeos e narrava fatos curiosos sobre a cidade que lhe acolheu com carinho. Dividia ali a experiência acumulada em décadas como jornalista, publicitário e escritor. Seu Gattolini disse adeus nesta sexta-feira (17) aos 81 anos, deixando registros que são preciosidades e que as novas gerações merecem saber. Uma curiosidade é que ele leu todas as atas da Câmara Municipal de Jundiaí entre os anos de 1657 e 1920.

Ele foi ainda testemunha ocular de alguns dos mais importantes acontecimentos de Jundiaí e também do país, isso vindo desde os anos 50 do século passado. Nascido em Lindóia, onde o corpo será enterrado neste sábado (18), foi na rádio da vizinha Itapira que começou a carreira de jornalista.

Atuou ainda em São Paulo, como na agência do “Jornal do Brasil” e na “Gazeta Mercantil”. Outra cidade marcante em sua vida foi Araraquara, mas nenhuma tão especial como Jundiaí.

Veio para cá nos anos 70 e criou vínculos, fez amigos e formou família. Foi editor da revista “Mercado”, do “Jornal da Sifco” e muitas outras publicações ligadas à indústria, ele que foi assessor de imprensa da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Gattolini trabalhou ainda no Gabinete do Prefeito Ibis Cruz. Como publicitário, foi um dos precursores da exploração de outdoors na cidade.

É autor do livro “A Saga dos Pioneiros de Jundiaí”, obra de ficção baseada em fatos históricos, focalizando os dramas pessoais, a coragem e a capacidade empreendedora de diversos personagens para implantar uma cidade em plena selva. Escreveu “Marco Zero”, sobre a Praça da Sé, e “Um Espírito da Floresta”, romance espiritualista, entre outros. Artigos em jornais somam centenas.

Um apaixonado por gatos, era casado (segunda esposa) com Nereide Tavares e deixa os filhos Ariadne, também jornalista, Benedito, Andréa, Flávia e Geraldo, o GG.

Estava internado no Hospital São Vicente por conta de problemas cardíacos e chegou a fazer planos no dia anterior a sua morte de ir para casa e comer galinhada. A despedida será no Velório do Centro, neste sábado das 7h às 10h.

 

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2 thoughts on “Geraldo Gattolini foi um contador de histórias

Vera Coabinsays:

Qual ANO QUE FALECEU ?

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Em 2021. Sempre que for assim, veja a data em que a reportagem foi postada, aparece acima do título. Valeu!

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